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Cultura
Sexta - 22 de Setembro de 2006 às 22:35
Por: Juliene Leite

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Carrinhos feitos com material reciclável, garrafas e tampinhas de refrigerantes, latinhas de extrato de tomate para fazer capotas, elevadores em árvores, cadeiras que sobem e descem, assim André, um menino de oito anos, constrói seus brinquedos, o protagonista do livro “O Menino que Queria ser Cientista”, de Carlos Gabriel Zucher, um estudante de nove anos, lançado hoje (22.09), na Literamérica 2006.

Fã do Menino Maluquinho, o autor-mirim conta que está feliz pela possibilidade de publicar um livro de aventuras, no qual seus amigos serviram de inspiração para a turminha de cientistas que agitam a historinha. “Sinto muita felicidade em ter escrito. Acho que as crianças vão gostar. Gostaria que outras crianças escrevessem também”, ressalta.

A mãe do menino, Áurea Zucher, chama a atenção para a situação de muitas crianças que poderiam publicar livros, mas não têm oportunidade.“Acredito que tenha muitas crianças e adolescentes talentosas que gostem de escrever, mas devido às dificuldades nem tentam transformar suas histórias em livros, nós tivemos muita sorte. Penso que precisamos fomentar esta atividade que somente irá enriquecer a literatura brasileira”, explica.

O original do livro foi escrito à mão em uma folha de caderno. O material produzido pelo garoto é arquivado em uma pasta para breve ser publicado, avisa Áurea.

Carlos Gabriel explica que em casa sempre foi estimulado a separar material reciclável e sua família doa para as instituições religiosas, ainda informa que não joga lixo no chão. A partir daí decidiu mostrar para as outras crianças a importância de preservar o meio ambiente, por meio da reciclagem.

O estudante confessa que, além de escritor, o seu sonho é ser jogador de futebol. E conta que participa de um campeonato e é um bom goleiro. “Gosto muito de escrever, como gosto muito de jogar futebol. Gosto de fazer as duas coisas. Agora também faço bateria”, disse.

A aventura “O Menino que queria ser cientista” tem 24 páginas e as ilustrações pertencem a Cleverson Durigão. O livro é uma publicação da Editora KCM.

Muitos crianças ficaram empolgadas com o jovem escritor de nove anos. As amigas Fabiana e Luana, ambas de 11 anos, são da mesma opinião sobre importância de uma criança escrever um livro e conseguir publicá-lo. “È bom, gostei muito da idéia, talvez também possa escrever um livro”, declaram.

Jéssica, de 10 anos, prima de Carlos Gabriel, disse que ficou feliz por ser uma das personagens do livro. “Nossa gostei muito da história, o Gabriel é muito inteligente”, opina.





Fonte: Da Assessoria

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