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Politica Brasil
Sexta - 22 de Setembro de 2006 às 09:25

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Peritos que acompanham as apurações sobre a morte do coronel Ubiratan Guimarães acreditam que o crime foi praticado por uma mulher. As ausências de luta corporal e de arrombamento no apartamento, a forma como o tiro foi disparado e o local onde o deputado estadual foi atingido (na parte baixa do abdômen) demonstram que o atirador tinha intimidade com a vítima.

Copos com batida de caju e uma toalha envolvendo o corpo nu do oficial ratificam que Ubiratan estava muito à vontade no momento em que foi atingido.

O projétil que matou Ubiratan Guimarães atingiu a artéria ilíaca, a segunda maior do corpo humano, provocando hemorragia interna e conseqüentemente causando infarto no coração e morte do coronel.

A hipótese de facilitação - para um assassino ter entrado no apartamento pela porta dos fundos, aproveitando a ajuda de alguém próximo do coronel - perde força, a medida que a polícia aumenta sua convicção de que a arma utilizada no crime pertencia ao próprio Ubiratan, um revólver calibre 38 que ainda não foi encontrado.

''Dificilmente um homem entraria ali para matar o coronel tendo que procurar uma arma da própria vítima no apartamento'', avalia um perito. Ubiratan deu um passo para a frente antes de tombar: ''Talvez tentando tirar a arma de seu algoz'', avalia um policial.

As temperaturas do reto e do fígado do oficial da PM apontam que a morte ocorreu no sábado, dia 9, em período compreendido entre 18h30 e 22h30. O dado, comparado a depoimentos de Carla Cepollina, namorada e última pessoa a ser vista com Ubiratan, a colocam na cena do crime. Segundo a polícia, ela disse ter saído do aparmento às 20h15.





Fonte: G1

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