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Politica Brasil
Sexta - 22 de Setembro de 2006 às 08:30

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Os empresários Darci Vedoin e Ronildo Medeiros – respectivamente dono e funcionário da Planam (principal empresa da máfia das ambulâncias) -- aparecem nas degravações de conversas interceptadas pela Polícia Federal negociando o dossiê que supostamente seria utilizado contra os candidatos tucanos José Serra (Presidência da República) e Geraldo Alckmin (Governo de São Paulo). Por enquanto, apenas o sócio-proprietário da empresa, Luiz Antonio Trevisan Vedoin, está preso, em Cuiabá. O juiz Marcos Tavares, substituto da 1ª Vara Federal, negou o pedido de prisão preventiva de Darci Vedoin.

Obtido pelo Olhar Direto, o relatório da Superintendência da PF em Mato Grosso mostra que, assim como Luiz Antonio Trevisan Vedoin, Ronildo Medeiros buscou a restituição dos valores adiantados aos parlamentares para apresentação de emendas ao Orçamento da União que favorecessem os negócios ilícitos da organização desmantelada pela Operação Sanguessuga, em 4 de maio deste ano.

Mediante a clara intenção de procurar os deputados devedores, o relatório conclui que “ambos (Trevisan e Medeiros) estariam vendendo o silêncio, favorecendo com sua inércia aqueles que concordassem em pagar por ela”. Desde o dia 9, a PF --com autorização judicial-- começou a fazer escutas no telefone de Trevisan.

A partir dos grampos, a PF prendeu o lobista Valdebran Padilha (PT), o advogado Gedimar Pereira Passos e o tio de Trevisan, Paulo Dalcol Trevisan. Os três já estão em liberdade. Os dois primeiros estavam no hotel Ibis, em São Paulo, com R$ 1,7 milhão. Eles aguardavam por um emissário de Luiz Antonio Trevisan (Paulo Trevisan) que levaria o dossiê. O PT nega que o dinheiro seja do partido. / Catarine Piccioni





Fonte: Olhar Direto

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