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Politica Brasil
Quinta - 21 de Setembro de 2006 às 08:23

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O candidato à Presidência da República, José Maria Eymael (PSDC), chegou ontem à tarde em Cuiabá, para cumprir extensa programação de campanha, que inclui gravação de programa eleitoral, entrevistas às emissoras de rádio e televisão, carreata e arrastões nas principais avenidas da Capital e Várzea Grande.

Recepcionado na tarde de ontem no aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, pelo candidato do partido ao governo do Estado, Josmar Alderete, candidatos e militantes, Eymael falou sobre os escândalos de corrupção sugerindo um debate entre juristas e sociedade na tentativa de adiar o pleito 2006.

“Não é uma proposta, estou sugerindo o debate entre a sociedade sobre a possibilidade de não termos eleições agora e sim pedirmos o adiamento do pleito por conta desse cenário desolador”, disse referindo-se aos escândalos de corrupção provocados no país como o caso da máfia das ambulâncias e, por último, o dossiê do PT.

O presidenciável disse não concordar com o discurso do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Marco Aurélio, ao dizer que a apuração do último escândalo de corrupção não poderia ser resolvido antes do pleito, por uma questão de tempo. “Como vai ficar o país e a sociedade com essa situação? Os dois principais lados estão envolvidos, então fico refletindo: como vamos para as eleições?”, reiterou.

De acordo com o candidato, a atual situação favorece a sua candidatura e a meta é chegar ao segundo turno, numa disputa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Repetindo o discurso do candidato ao governo no Estado, Josmar Alderete, Eymael questionou ainda a veracidade das pesquisas eleitorais. “Dizem que o Lula tem 71% no Recife. Fui lá e não foi isso que percebi nos contatos que fiz com a população”, compara.

O presidenciável aposta na representatividade que o partido poderá obter no pleito, vencendo a Cláusula de Barreiras por meio de 27 candidaturas aos governos estaduais, além de buscar a eleição de pelo menos 27 deputados federais. Eymael não poupou críticas ao atual governo. Questionou ainda a idoneidade da distribuição do Fundo Partidário, distribuído pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“O PSDC só recebeu 18 mil reais do fundo partidário em todo o país, enquanto outros partidos obtêm milhões”, disse. Na avaliação do candidato, o PSDC está em processo de expansão. “Quando terminaram as eleições de 2004 o partido se transformou na 13ª força política do país e vamos crescer mais”, ressaltou.





Fonte: Diário de Cuiabá

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