Carlos Bezerra diz em nota que não tem envolvimento com Vadebran

Não procedem as afirmações da matéria “Valdebran controla a Funasa em MT”, publicada na edição desta quarta-feira (20-09-2006), assinada pelo repórter Nelson Francisco. O site 24 Horas News também publicou matérias extraída do blog deunojornal e assim concede direito de resposta ao ex-senador Carlos Bezerra.

Sobre os diversos equívocos da matéria, cumpre-me esclarecer o que segue:

1) A indicação de Evandro Vitório para ocupar o cargo de Coordenador Regional da FUNASA em Mato Grosso foi uma iniciativa legítima e transparente do Diretório Regional do PMDB do Estado, e não sofreu qualquer interferência de Valdebran Padilha. Evandro é militante e filiado ao PMDB de Mato Grosso desde a década de 1980, e foi sugerido para o cargo devido sua qualificação técnica.

2) Não existe favorecimento da FUNASA a prefeituras ou empresas, tampouco as liberações de projetos obedecem a critérios partidários. Sobre o mérito das questões administrativas, entretanto, quem deve responder é a instituição.

3) As denúncias nas quais o repórter parcialmente se baseou para construir a matéria partem de um ex-diretor da FUNASA em Mato Grosso, insatisfeito por ter perdido o cargo, e caracterizam-se pelo mais puro e cristalino espírito de vingança e retaliação, e não guardam qualquer correspondência com os fatos e com a verdade.

4) O referido detrator, inclusive, responde a processo crime por calúnia e difamação, movido pelo ex-senador Carlos Bezerra, por causa de tais acusações, absolutamente inverídicas. E mais: além de estar ressentido por ter sido exonerado do cargo, para ceder lugar a Evandro, indicado pelo PMDB, José Ferreira Lemos Neto, vulgo “Juca Lemos”, é candidato a deputado federal do PT pelo mesmo domicílio eleitoral de Carlos Bezerra - a cidade de Rondonópolis. Portanto, tem interesses explícitos em prejudicar com suas aleivosias a candidatura do adversário Carlos Bezerra.

5) O mais grave, entretanto, é que o repórter Nelson Francisco manteve contatos com a assessoria de imprensa de Carlos Bezerra, por três vezes, no dia 19-09-2006, conforme atestam as chamadas telefônicas partidas do número (65) 9982-5174, e indagou “APENAS E TÃO-SOMENTE” sobre a indicação de Evandro Vitório para a FUNASA. Nada mais o repórter perguntou. Ainda assim, ele foi consultado se o assunto que estava tratando envolvia de alguma maneira o nome de Valdebran Padilha, ao que negou peremptoriamente. Ou seja, o repórter dissimulou seu verdadeiro intento, e não ouviu a parte diretamente interessada nas acusações de desvios de recursos ou de finalidade da FUNASA. Ainda assim, registra no último parágrafo da matéria, que “O Estado manteve, sem sucesso, contato com as assessorias de imprensa da Funasa em Cuiabá e Brasília para comentar o assunto. Evandro Vitório e Bezerra não quiseram atender à reportagem.?” (sic). Essa afirmação é absolutamente mentirosa e caracteriza pura má-fé do repórter e sua indisposição em ouvir as partes diretamente envolvidas.

Por essas razões, Carlos Bezerra apela à editoria do jornal O Estado de São Paulo e da Agência Estado para que suas explicações sejam consignadas para que a verdade possa ser reposta, e com isso impedir novos prejuízos à sua imagem.