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Internacional
Quarta - 20 de Setembro de 2006 às 16:00

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A AIEA registrou 103 casos de tráfico de materiais nucleares e radioativos durante o ano de 2005, informou hoje a agência nuclear da ONU em Viena.

Não foram dados mais detalhes sobre o alcance dessas atividades, nem os locais onde foram registradas.

Durante o período analisado, o número de incidentes denunciados pelos países-membro da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) caiu em relação a 2004, ano em que foram registrados 121 casos.

Dos casos denunciados -todos eles confirmados tanto pelo organismo como pelos Estados afetados-, 59 estavam relacionados ao depósito não autorizado de materiais ou equipamentos nucleares, enquanto em 33 casos tratou-se de roubo.

As quantidades de materiais nucleares traficadas foram mínimas, segundo afirmaram autoridades presentes à 50ª Conferência Geral da AIEA, realizada esta semana, em Viena.

"Não estamos falando de quilos de urânio enriquecido roubados", disse Richard Hoskins, dirigente do banco de dados de tráfico da AIEA (ITDB, na sigla em inglês). O dirigente afirmou que o principal problema do ITDB é a falta de informações sobre os compradores e vendedores destes materiais, para poder fazer uma análise exaustiva sobre os perigos reais relacionados a estes incidentes. Apesar das quantidades traficadas terem sido pequenas ou insignificantes para a proliferação nuclear ou o uso por parte de terroristas, estes dados "revelam que falta controle e segurança de materiais e instalações nucleares". O banco de dados de tráfico da AIEA foi criado em 1993 para facilitar o intercâmbio de informação das autoridades dos 93 países-membro do organismo que participam deste projeto. Ao longo dos anos, os objetivos do banco de dados foram ampliados, e hoje incluem a análise das informações obtidas para identificar tendências e esquemas comuns.





Fonte: EFE

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