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Polícia Brasil
Quarta - 20 de Setembro de 2006 às 07:52
Por: José Ribamar Trindade

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Um garoto de apenas 16 anos usava armas pesadas como uma carabina calibre 44 e um revólver de fabricação americana, também de calibre 44 e passou a ser apontado como o “terror”, ou a “fera” da região do bairro Pedra 90, na periferia de Cuiabá. Contra J.J.P., o “Jeanzinho”, pesam três tentativas de assassinato e um homicídio consumado. Frio, ele assume tudo e tem sempre as palavras certas para cada uma das acusações: “Eles estavam enchendo meu saco”.

Preso por volta das 18 horas de ontem pela Polícia Militar em companhia de um “parceiro”, pescando na localidade conhecida como Barranco Alto, em Santo Antonio de Leverger (Baixada Cuiabana, a 25 km da Capital) Jeanzinho conversou na manhã de hoje com a reportagem do Site 24 Horas News.

Entre as acusações contra a “fera”, estão o assassinato de Flávio Moisés Siqueira, 18, morto com um tiro de escopeta calibre 12 em 24 de julho deste ano. Além de matar Flávio, “Jeanzinho” também tentou matar Silvano José, que levou um tiro, mas sobreviveu.`

Depois da prisão, “Jeanzinho” ainda foi levar os policiais militares até à casa da mãe dele no bairro Voluntários da Pária, região do Pedra 90, onde as armas estavam escondidas. Ele também confessa ser o dono das armas apreendidas.

OS CRIMES

Às 22h55 do dia cinco de julho – dias antes de matar Flávio -, “Jeanzinho” já havia tentado contra a vida de Wellington Rosa da Silva, 18. Por sorte a vítima foi atingida na perna. O crime aconteceu próximo à casa da vítima, na Rua N do Voluntários da Pátria, onde a “fera” também morava antes de ser presa.

Em 15 de setembro, por volta das 13h15, “Jeanzinho” também aparece numa ocorrência policial registrada pela Polícia Militar como autor de um tiro contra o também adolescente Everaldo Custódio Primo, de 17 anos, que levou um tiro no tórax e deu entrada no Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC) em estado grave.

Questionado sobre as três tentativas de homicídio e o assassinato de Flávio, “Jeanzinho” não mediu as palavras para afirmar que é réu-confesso de todas as acusações. “Não teve jeito, eram eles ou eu. Eles estavam enchendo meu saco e me ameaçando de morte. Eles não fizeram o serviço, eu fiz”, confessa com frieza.

Perguntado como ele consegue arrumar armas pesadas e relíquias como o Smith & weston, caslibre 44, de seis tiros de fabricação americana, “Jeanzinho” ironiza e fala rindo. “Fácil. A gente leva o dinheiro e compra. Agora, não me pergunte onde que eu não vou falar”, conclui.





Fonte: 24HorasNews

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