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Agronegócios
Sexta - 22 de Fevereiro de 2013 às 22:14

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Um fenômeno pouco comum preocupa produtores de milho da região, principalmente de municípios banhados pelo reservatório de Itaipu. Depois da soja, pragas migratórias agora atacam a cultura do milho, que está em adiantada fase de colheita na maioria das áreas cultivadas em propriedades do Oeste. O alerta é principalmente à lagarta da maçã, que no início do ano foi encontrada em lavouras de soja. Ela é proveniente de plantações de algodão no interior do Mato Grosso do Sul.

Caso o controle, na confirmação da lagarta da maçã, não for feito adequadamente, os prejuízos podem ser significativos. A incidência dessa praga por enquanto não é grande, diferente do que se percebe com o percevejo. A orientação, de acordo com o técnico agrícola da Lar em Santa Helena, Osmar Luiz Ben, é de o lavrador ficar atento e, caso confirme a presença das pragas migratórias, empregar defensivos segundo recomendação técnica. Um dos agravantes é que as chuvas reduziram o efeito do tratamento nas sementes, o que torna as plantas mais expostas ao ataque.

A ação da lagarta e do percevejo pode comprometer a produtividade final na área e ainda facilitar o surgimento de invasoras, principalmente a buva e o capim amargoso, que são residentes ao glifosato. “Por isso, todo cuidado é pouco em um momento tão importante”, conforme Osmar. Técnicos que percebem o início do fenômeno das pragas migratórias temem que elas surjam ainda com mais força nos próximos cultivos e passem a exigir mais investimentos em prevenção e controle.






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