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Nacional
Quarta - 13 de Setembro de 2006 às 04:46

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A calça usada pela advogada Carla Cepollina na noite da morte do coronel Ubiratan Guimarães foi lavada antes de ser entregue a agentes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A peça de roupa, bem como a blusa e a jaqueta, sapatos e a bolsa que Carla disse ter vestido no sábado, quando Ubiratan morreu, foram recolhidos para realização de perícia. A advogada, que era namorada do coronel, comandante do massacre do Carandiru, foi a última pessoa vista saindo do apartamento onde o corpo foi encontrado, na capital paulista.

De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, a calça estava molhada quando os policiais foram pegar as roupas na casa de Carla, na segunda-feira passada. A advogada, que não entregou o material espontaneamente, prestou depoimento ontem durante cerca de 13 horas e negou ter assassinado Ubiratan. Carla volta a depor hoje na sede do DHPP.

Segundo o delegado Armando de Oliveira da Costa Filho, responsável pelas investigações, não foi realizado exame residuográfico nas mãos da advogada porque, segundo ele, " já havia passado mais de 36 horas do momento do crime" e esse tipo de exame só é viável "oito horas após o disparo". Ubiratan Guimarães, que era deputado estadual pelo PTB paulista e disputava a reeleição, morreu com um tiro no abdômen.

Peritos do Instituto de Criminalística entrevistados por O Estado de S.Paulo, no entanto, contrariaram a versão do delegado Costa Filho e disseram que o teste pode ser realizado em até uma semana. Eles também informaram que a lavagem da calça não deverá prejudicar o exame de resíduos de pólvora.

Foram também recolhidas amostras de impressões digitais no apartamento do coronel e uma toalha suja de sangue para análise.





Fonte: Terra

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