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Quinta - 21 de Fevereiro de 2013 às 08:43

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A prefeitura de Cuiabá vai rescindir o contrato de aluguel do prédio de propriedade do irmão do ex-prefeito Chico Galindo (PTB). O negócio é alvo de uma investigação do Ministério Público do Estado (MPE) que apura possível dano ao erário e prática de improbidade administrativa. 

Apesar da investigação, o prefeito Mauro Mendes (PSB) garantiu, por meio da assessoria, que a decisão não tem nenhum vínculo com o parentesco entre Galindo e o proprietário. 

O motivo, conforme o socialista, é a localização do imóvel, no bairro Goiabeiras. Isso porque nele funciona a sede da Procuradoria Geral do Município. Ao assumir o cargo, o titular da Pasta, Rogério Gallo, afirmou que precisava trabalhar mais próximo de Mendes. 

Segundo a secretaria municipal de Comunicação (Secom), a solução ainda está sendo estudada. Entre as possibilidades está a reforma do quinto ou terceiro andar do Palácio Alencastro para acomodar a Procuradoria, ou o aluguel de outro prédio, desta vez nas proximidades da sede do Executivo, no Centro da cidade. 

Apesar da iminente mudança, o contrato com o irmão do ex-prefeito foi renovado. O novo vínculo foi firmado porque, ao assumir a Procuradoria, Gallo encontrou o antigo contrato vencido. 

A Secom ressalta, no entanto, que no documento atual consta uma cláusula que descarta a cobrança de multa, caso a mudança seja anunciada antes do término do convênio. O valor deixará de ser cobrado se o município comunicar a entrega do imóvel com dois meses de antecedência. 

O aluguel do prédio passou a ser alvo de investigação porque, além do parentesco entre Galindo e o proprietário, há imóveis próprios da prefeitura no bairro Goiabeiras que poderiam ser utilizados, segundo o MPE. 

A locação de imóveis pelo Alencastro acabou se tornando alvo também da Câmara Municipal. Na semana em que o inquérito foi aberto, o vereador Faissal Calil (PSB) anunciou que elabora um projeto de lei que visa obrigar a divulgação de todas as propriedades alugadas pela prefeitura. 

O socialista afirma que a iniciativa não tem relação com a investigação do MPE, mas reconhece que “o caso veio a calhar”. Segundo Faissal, a proposta visa tornar uma obrigação a predisposição que Mendes já apresentou de tornar púbico todos os gastos do município. “Uma coisa é ele dizer que vai fazer, outra é ser obrigado. E a transparência tem que ser uma obrigação”.(LN) 




Fonte: Do DC

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