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Quarta - 20 de Fevereiro de 2013 às 08:01

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A negativa do Ministério das Cidades ao prefeito de Várzea Grande, Wallace Guimarães (PMDB), em relação à recuperação dos recursos destinados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), foi cutucada pelo presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PSD). O parlamentar afirma que resta agora ao peemedebista usar a força que seu partido tem para reverter o quadro.
 
O gestor foi à capital federal na semana passada para tentar viabilizar o montante de R$ 29 milhões, perdidos da aplicação de duas obras no município durante a gestão de Murilo Domingos (PR). No entanto, o pedido foi negado pelo ministro Aguinaldo Ribeiro, devido à falta de alguns documentos, como licença ambiental e parecer técnico de viabilidade. 
 
A saída agora, segundo o parlamentar, é que Wallace recorra a figuras de peso da legenda como o vice-presidente Michel Temer (PMDB), juntamente com o governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB) para conseguir aliados na tarefa. Ainda segundo Riva, com a reestruturação do município e organização, a recuperação da verba é quase certa. 
 
“Agora cabe ao prefeito Wallace Guimarães usar a força que o seu partido tem. O PMDB é um dos partidos mais fortes do Brasil. Michel Temer é o vice-presidente da República e tem também o governador Silval Barbosa. Por isso, acho difícil a perda desses recursos se a cidade estiver organizada”, disse, ao garantir o apoio da AL. 
 
A alfinetada do deputado é uma referência a gestão peemedebista em comparação com a de seu colega de partido, Sebastião dos Reis Gonçalves, Tião da Zaeli, que no ano passado conseguiu reaver o total de R$ 70 milhões referentes aos recursos disponibilizados em 2007. O contrato já estava cancelado, porém, a articulação do social-democrata reverteu o processo. 
 
Contudo, Zaeli também cometeu erros que provocaram a perda da aplicação por ele mesmo recuperado, devido ao descumprimento de prazos de vencimento dos contratos, em 31 de dezembro, além de não ter entregado os documentos exigidos. Entre as melhorias à cidade referidas nos dois pactos, estava a construção de uma estação de tratamento de esgoto e pavimentação asfáltica. 
 
Paralisação – As obras do PAC estão paralisadas desde 2009, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Pacenas, que apontava irregularidades nos preços das obras e atestados técnicos que extrapolavam a análise qualitativa, conforme apontado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e os Ministérios Públicos do Estado e da União. 
 
A Justiça Federal chegou a decretar a quebra de sigilo bancário e fiscal dos envolvidos. A ação resultou na prisão de onze pessoas entre empreiteiros e servidores públicos em Várzea Grande. (PV)




Fonte: Do DC

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