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Nacional
Quarta - 30 de Agosto de 2006 às 02:27

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Após o resultado da pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta terça-feira, em que o presidente Lula ganha a eleição já no primeiro turno, o PFL, partido do vice da chapa de Geraldo Alckmin, voltou a cobrar mais agressividade do candidato tucano. Esta não é a primeira vez que caciques peefelistas afirmam que a tática de não atacar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não funciona. Hoje, no entanto, o deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (BA) foi mais enfático. "Não podemos apenas escutar e ficar calados. Se perdermos a eleição, o PFL não será culpado. Estamos dando as sugestões que achamos necessárias", disse.

Já o senador Antônio Carlos Magalhães afirmou que sem o ataque direto a Lula será difícil de ganhar a eleição. "Temos que cumprir o dever de mostrar o governo Lula e quem é o presidente Lula. Sem isso será difícil", afirmou.

Questionado sobre o assunto, o presidente do PFL, Jorge Bornhausen, que sempre foi adepto de um tom mais sutil, disse que a eleição ainda não está definida e que a estratégia usada até agora por Alckmin foi correta. "A estratégia foi correta no sentido de apresentar o candidato Geraldo Alckmin à população", alegou o senador. Falando sobre uma possível postura mais forte do tucano, o presidente da legenda prefeiru desconversar.

Na pesquisa CNT divulgada hoje, Alckmin aparece com uma variação com relação a última pesquisa dentro da margem de erro, com 19,6% das intenções de votos. Já o presidente Lula cresce e aparece com 51,4% das intenções. Se as eleições fossem hoje, o presidente ganharia a eleição no primeiro turno, com 62,3% dos votos válidos.




Fonte: Terra

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