Apesar da decisão de Renan, senadores ainda podem renunciar

Apesar de o presidente do senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ter protocolado hoje no Conselho de Ética da casa as representações contra os três senadores acusados de participação no esquema das ambulâncias, Ney Suassuna (PMDB-PB), Serys Slhessarenko (PT-MT) e Magno Malta (PL-ES) ainda têm tempo para renunciar.

No entender do advogado geral do senado, Alberto Cascais, a renúncia sem a perda dos poderes políticos pode ser feita até a instauração dos processos no Conselho de Ética. Como isso, segundo a assessoria de imprensa do presidente do colegiado, João Alberto (PMDB-MA), só deve ser feito no próximo dia 05 de setembro, os senadores ainda têem tempo para tomarem suas decisões.

Alberto Cascais, no entanto, disse poder afirmar que a renúncia não é de interesse de nenhum dos três parlamentares. "Pelo contrário. O interesse deles é de que os processos se façam da maneira mais rápida possível", afirmou.

Na câmara, apesar das expectativas, dos 69 acusados pela CPI dos Sanguessugas, apenas dois renunciaram: Marcelino Fraga (PMDB-ES) e Coriolano Sales (PFL-BA).