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Polícia Brasil
Sábado - 16 de Fevereiro de 2013 às 05:58

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A Polícia Civil de São Paulo marcou para a próxima quinta-feira a reconstituição da morte de Mario dos Santos Sampaio, ocorrida no dia 31 de dezembro no restaurante Casa Grande, no Guarujá. A informação é da TV Tribuna. Estudante de Administração e morador de Campinas, ele morreu por causa da diferença de R$ 7 no preço da refeição. Acusados do crime, José Adão Pereira, 55 anos, e seu filho, Diego Souza Passos, 23 anos, donos do estabelecimento, devem participar da reconstituição. Um garçom, que teve prisão preventiva decretada, está foragido.
 


A prisão dos suspeitos foi determinada pela juíza responsável pelo caso, Denise Gomes Bezerra, sob a alegação de que ambos estavam ocultando provas e atrapalhando as investigações. Segundo depoimento de um funcionário do restaurante, Adão e seu filho teriam desaparecido com as imagens das câmeras de segunça.
 


O crime
 ​Mario dos Santos Sampaio foi morto com duas facadas na noite do dia 31 de dezembro no restaurante Casa Grande, no Guarujá. Estudante de Administração e morador de Campinas, ele chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos. Segundo a namorada de Mário Sampaio e dois amigos, que afirmaram ter presenciado o crime, a agressão ocorreu por causa da diferença de R$ 7 no preço da refeição. O publicitário Rauany Neves Farias disse que o valor da refeição divulgado pelo estabelecimento era R$ 12,99, mas na hora de pagar a conta foi cobrado R$ 19,99.
 


Segundo ele, o universitário ficou indignado com a alteração do valor da comida - ele relatou que quando todos chegaram, o preço estampado nas placas fixadas fora e dentro do restaurante era R$ 12,99, mas foi alterado durante a refeição. Farias contou que Sampaio reclamou da mudança de preço e por causa disso houve uma discussão com o caixa, que chamou o gerente. Os amigos do universitário contaram à polícia que o filho do dono do restaurante ameaçou o grupo, dizendo que a questão seria "resolvida do lado de fora" do estabelecimento.
 


Renato Camargo Sampaio, pai do universitário, esteve na Baixada Santista e organizou manifesto pela morte do filho. O manifestou foi iniciado na porta da churrascaria Casa Grande, local do crime, e teve o consentimento da polícia local, responsável pelo caso.





Fonte: Terra

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