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Politica Brasil
Sexta - 18 de Agosto de 2006 às 07:51
Por: Valéria Cristina da Silva

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O deputado federal Wellington Fagundes (PL) não concorda com a tese defendida pelo candidato tucano ao Senado, Rogério Salles, de acabar com as emendas parlamentares no Congresso Nacional. Conforme o liberal, se não fossem as emendas, Mato Grosso não receberia qualquer recurso. Para ele, essa não é a melhor forma de acabar com a corrupção, mas sim melhorando a representatividade do Estado.

Fagundes lembra que Mato Grosso tem uma bancada pequena, de apenas oito deputados federais, tendo que brigar contra bancadas como a de São Paulo, que tem 72. Ele cita como exemplo o caso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que tem que destinar parte de seus recursos para investimento na área social nos Estados. "Menos de 3% dos recursos do BNDES vão para os Estados da Amazônia. A maioria vai para São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais", aponta, destacando que o orçamento do banco não é feito pelo Congresso e por isso a divisão não é igual. No caso das emendas parlamentares, todos os Estados têm direito exatamente ao mesmo valor.

O federal é um dos seis parlamentares de Mato Grosso que foram incluídos no relatório preliminar da CPMI dos Sanguessugas como envolvidos na máfia das ambulâncias. O esquema que usava emendas do orçamento da União para compra de ambulâncias superfaturadas.

Disputando o quarto mandato, o deputado garante ser inocente e já disponibilizou sua defesa até pela internet. Em plena campanha afirma não ter motivos para renunciar ao mandato ou à candidatura, porque nunca teve sequer qualquer emenda sua executada pela Planam, empresa que comandava o esquema. Fagundes frisa que continua a campanha e que está pronto para enfrentar quem quer que seja no debate. Para ele, a população sabe ver quem fala a verdade.




Fonte: A Gazeta

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