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Nacional
Quarta - 16 de Agosto de 2006 às 15:29

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O volume de venda de medicamentos genéricos no mercado brasileiro cresceu 28% no primeiro semestre deste ano em relação a igual intervalo do ano passado.

Segundo dados do IMS Health, instituto que audita o mercado farmacêutico, foram comercializadas 90,5 milhões de unidades de genéricos nos primeiros seis meses deste ano, contra 70,9 milhões em igual período de 2005.

Em valores, as vendas de genéricos cresceram 56%, de US$ 301,5 milhões para US$ 471 milhões.

O mercado total de medicamentos, que inclui todas as categorias de produtos da indústria farmacêutica brasileira, movimentou US$ 4,7 bilhões em vendas no primeiro semestre de 2006 no varejo, uma alta de 33% sobre o mesmo período de 2005. Em unidades, o mercado farmacêutico total evoluiu 7% no primeiro semestre de 2006, com a comercialização de 704,3 milhões de unidades.

A participação dos genéricos no mercado em volume comercializado aumentou 20% em junho último na comparação com igual mês do ano anterior. Passou de 11,5% para 13,87%. Pelo critério valor, os genéricos encerraram junho com 10,8% de "market share", contra 9,1 % no mesmo período de 2005.

"Os genéricos ajudam a alavancar os resultados da indústria farmacêutica brasileira e estão contribuindo efetivamente para a entrada de novos consumidores no mercado, cumprindo assim sua principal missão que é a ampliação do acesso", avalia Vera Valente, diretora-executiva da Pró Genéricos (Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos.

Entre os fatores que vêm impulsionando as vendas de genéricos, Vera Valente cita o incremento da renda do brasileiro e a segunda fase do programa Farmácia Popular, que disponibiliza nas farmácias das rede privada medicamentos destinados ao controle de doenças crônicas como diabetes e hipertensão.

Esses medicamentos são subsidiados pelo governo e chegam a custar ao consumidor em média 90% menos que o preço de tabela.

"Os genéricos vêm permitindo que um número cada vez maior de portadores de doenças crônicas possam dar continuidade aos seus tratamentos, o que se configura em um benefício social extremamente importante à saúde pública brasileira", disse Vera.





Fonte: Folha Online

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