Poucos, brasileiros acompanham partida espalhados

Em uma volta rápida pelas arquibancadas do Ullevaal Stadim, local do amistoso entre Brasil e Noruega, encontram-se alguns brasileiros entre os 25 mil presentes no estádio. E a identificação não se dá pela camisa verde-amarela, já que muitos noruegueses acompanham o jogo com a camisa brasileira. Com sotaques variados, os brasileiros são identificados pela língua e pela forma peculiar de torcer.

Enquanto os noruegueses acompanham a partida como se estivessem em um teatro, todos sentados e aplaudindo as jogadas de maior efeito, os brasileiros são mais barulhentos e expansivos, principalmente em relação ao árbitro, quando a jogada é duvidosa.

Entre os brasileiros que acompanham o jogo, a maioria vive na Noruega e trabalha no setor doméstico e de serviços. Uma ex-moradora de São Paulo, que trabalhava como professora primária, conta que a opção pela Noruega se deu por motivos financeiros. "Trabalho como doméstica em uma casa e ganho seis vezes mais do que ganhava no Brasil", disse. Segundo ela, o problema maior é o frio que faz no país.

"Aqui temos dez meses de inverno e dois com temperaturas em torno dos 20 graus", afirma. Outro brasileiro "menos comportado" invadiu o campo com a intenção de entregar um chapéu de viking ao atacante norueguês Solskajer. Acabouo detido pela segurança do estádio.