Olmert perde apoio de Kadima para retirada na Cisjordânia
"A ''Convergência'' é, talvez, a principal bandeira do Kadima, mas agora precisamos esquecê-la. Depois do último mês, ficou claro que o conceito de unilateralismo não serve", declarou o deputado do Kadima David Tal.
O legislador israelense acha que mais da metade dos deputados da formação, criada em novembro pelo então primeiro-ministro Ariel Sharon, opõe-se ao plano de Olmert de retirada unilateral do território da Cisjordânia.
O jornal israelense "Ha''aretz" sustenta que o partido ficou sem uma agenda política clara e que, carente de um apoio popular forte que consiga o respaldo de centros regionais, a organização poderia ser prejudicada caso continue sem rumo.
O ministro de Construção e Habitação, Meir Sheetrit, que já se declarou há dois meses contra a iniciativa do primeiro-ministro, é um dos dirigentes que encabeça o bloco da oposição dentro do Kadima.
Sheetrit defende que o plano de Olmert sequer figura na plataforma do partido.
Olmert declarou há duas semanas que a guerra no Líbano criaria a base para a retirada na Cisjordânia, comentário que Sheetrit classificou como um "erro".
Outros membros de destaque do partido não entendem por que Olmert continuou insistindo em seu "Plano de Convergência" durante os mais de 30 dias de ofensiva no Líbano.
O ministro de Meio ambiente israelense, Gideon Ezra, disse ontem que "este não é o momento de falar sobre a ''Convergência''".
"Há coisas mais importantes. A guerra veio de surpresa, não a esperávamos, e agora temos que nos concentrar no Líbano, em Gaza e no Irã", defendeu.
O ministro da Imigração, Ze''ev Boim, afirmou nesta semana que, primeiro, deveria-se "estudar as conseqüências da guerra no Líbano".
"Não existe razão pela qual devamos preocupar-nos com isso agora (sobre o plano de Olmert)", afirmou.
O ministro do Interior, Ronnie Bar-On, e o ministro da Segurança Interior, Avi Dichter, defenderam que não se deve voltar a analisar a questão até que ela se torne necessária. O ministro da Imigração, Ze''ev Boim, afirmou nesta semana que, primeiro, deveria-se "estudar as conseqüências da guerra no Líbano". "Não existe razão pela qual devamos preocupar-nos com isso agora (sobre o plano de Olmert)", afirmou. O ministro do Interior, Ronnie Bar-On, e o ministro da Segurança Interior, Avi Dichter, defenderam que não se deve voltar a analisar a questão até que ela se torne necessária.

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