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Irã e Síria exaltam 'vitória' do Hezbollah
O presidente sírio, Bashar Al-Assad, disse que houve uma "gloriosa batalha", em referência ao enfrentamento que durou mais de um mês e foi suspenso na segunda-feira após um cessar-fogo.
No mesmo discurso, feito em Damasco, Assad disse que a paz no Oriente Médio não é possível com o governo do presidente americano, George W. Bush.
"Esta é uma administração que adota o princípio da guerra preventiva, o que é contraditório com o princípio da paz", ele disse. "Conseqüentemente, não esperamos paz em um futuro próximo", afirmou o presidente sírio.
Já o líder iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse que "as promessas de Deus se tornaram verdade" e que o Hezbollah havia frustrado os planos de Estados Unidos e Israel para "dominar a região".
Em Israel, o ministro da Defesa, Amir Peretz, disse que Israel deveria manter negociações com o governo libanês e criar condições de diálogo com a Síria - a quem Israel acusa de financiar o Hezbollah.
Tom desafiador O correspondente da BBC em Damasco, Jon Leyne, disse que o tom desafiador dos discursos dos líderes do Irã e da Síria, vistos como aliados de longa data do Hezbollah, revela como os adversários dos Estados Unidos se sentem fortalecidos com o desfecho no Líbano.
Em Washington, políticos do Partido Democrata, de oposição, questionaram a avaliação de Bush de que Israel havia derrotado o Hezbollah no conflito.
O senador Carl Levin disse que era preciso evitar conclusões "cor-de-rosa".
A trégua, estabelecida por uma resolução da ONU, continua sendo respeitada, embora tenha havido violência esporádica.
O Exército israelense atirou contra cinco militantes do Hezbollah nesta terça-feira, matando pelo menos três. Israel alega que os militares agiram em defesa própria.
Tropas libanesas Enquanto milhares de refugiados ainda estão voltando para as suas vilas na região sul do país, o governo libanês se disse pronto para cumprir a sua parte no acordo de cessar-fogo.
O ministro da defesa libanês, Elias Murr, disse que, até o fim da semana, o Exército libanês colocará 15 mil soldados ao longo da parte sul do Rio Litani, a cerca de 30 km da fronteira com Israel.
Tropas internacionais que já estão no Líbano devem ocupar posições deixadas pelo Exército israelense antes de entregar o território para o comando de forças libanesas.
Murr disse que desarmar os soldados do Hezbollah não é dever do Exército libanês, mas que ele estava confiante que o grupo se retiraria do sul do Líbano quando as forças nacionais assumissem o comando.
O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, cancelou uma visita a Damasco após ouvir o pronunciamento de Assad.
Ele disse que o discurso do presidente sírio foi uma contribuição negativa aos desafios atuais.
No mesmo discurso, feito em Damasco, Assad disse que a paz no Oriente Médio não é possível com o governo do presidente americano, George W. Bush.
"Esta é uma administração que adota o princípio da guerra preventiva, o que é contraditório com o princípio da paz", ele disse. "Conseqüentemente, não esperamos paz em um futuro próximo", afirmou o presidente sírio.
Já o líder iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse que "as promessas de Deus se tornaram verdade" e que o Hezbollah havia frustrado os planos de Estados Unidos e Israel para "dominar a região".
Em Israel, o ministro da Defesa, Amir Peretz, disse que Israel deveria manter negociações com o governo libanês e criar condições de diálogo com a Síria - a quem Israel acusa de financiar o Hezbollah.
Tom desafiador O correspondente da BBC em Damasco, Jon Leyne, disse que o tom desafiador dos discursos dos líderes do Irã e da Síria, vistos como aliados de longa data do Hezbollah, revela como os adversários dos Estados Unidos se sentem fortalecidos com o desfecho no Líbano.
Em Washington, políticos do Partido Democrata, de oposição, questionaram a avaliação de Bush de que Israel havia derrotado o Hezbollah no conflito.
O senador Carl Levin disse que era preciso evitar conclusões "cor-de-rosa".
A trégua, estabelecida por uma resolução da ONU, continua sendo respeitada, embora tenha havido violência esporádica.
O Exército israelense atirou contra cinco militantes do Hezbollah nesta terça-feira, matando pelo menos três. Israel alega que os militares agiram em defesa própria.
Tropas libanesas Enquanto milhares de refugiados ainda estão voltando para as suas vilas na região sul do país, o governo libanês se disse pronto para cumprir a sua parte no acordo de cessar-fogo.
O ministro da defesa libanês, Elias Murr, disse que, até o fim da semana, o Exército libanês colocará 15 mil soldados ao longo da parte sul do Rio Litani, a cerca de 30 km da fronteira com Israel.
Tropas internacionais que já estão no Líbano devem ocupar posições deixadas pelo Exército israelense antes de entregar o território para o comando de forças libanesas.
Murr disse que desarmar os soldados do Hezbollah não é dever do Exército libanês, mas que ele estava confiante que o grupo se retiraria do sul do Líbano quando as forças nacionais assumissem o comando.
O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, cancelou uma visita a Damasco após ouvir o pronunciamento de Assad.
Ele disse que o discurso do presidente sírio foi uma contribuição negativa aos desafios atuais.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/282475/visualizar/

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