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Politica Brasil
Sábado - 12 de Agosto de 2006 às 07:16
Por: Auro Ida

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O presidente regional do PPS, Percival Muniz, disse ontem que os deputados federais de MT que tiveram seus nomes confirmados pela CPMI dos Sanguessugas de envolvimento com a máfia das ambulâncias deveriam tomar "simancol" e evitar o palanque do governador Blairo Maggi (PPS), candidato à reeleição. "O que eles poderiam fazer nesse momento era tomar "simancol" e não subir no palanque da majoritária", ponderou.

Muniz afirmou que as presenças dos deputados federais Pedro Henry (PP), Ricarte de Freitas (PTB), Celcita Pinheiro (PFL), Lino Rossi (PP) e Wellington Fagundes (PL) no palanque iria proporcionar constrangimento, especialmente ao governador. "O governo Maggi pautou sempre pela transparência e pela ética", argumentou, salientando que os parlamentares deveriam ter iniciativa própria e reconhecerem que suas presenças causariam mal-estar aos candidatos majoritários.

"Acho que eles deveriam provar, antes, suas inocências para subir no palanque de Maggi", enfatizou. Muniz disse que não está condenando ninguém, mas observou que a decisão da CPMI de recomendar suas cassações, baseados em evidências, gerou uma situação incômoda e constrangedora.

Para Muniz, as presenças deles não irá contaminar a candidatura à reeleição de Blairo Maggi, cuja administração combateu, "com pulso firme, a corrupção". Mesmo assim, segundo ele, é recomendável que os parlamentares acusados se mantenham distante do palanque à reeleição, fazendo suas campanhas de forma isolada. Muniz informou ainda que o PPS vai aguardar a posição que os partidos dos acusados irão tomar.




Fonte: A Gazeta

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