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Politica Brasil
Sábado - 12 de Agosto de 2006 às 07:15
Por: Sonia Fiori

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Mesmo com a proximidade do pleito 2006, algumas coordenações de campanha permanecem em fase de organização, tanto no que diz respeito às estratégias como no principal combustível da movimentação: recursos. É o caso da campanha no Estado do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), coordenada pelo prefeito licenciado de Sinop, Nilson Leitão.

A reunião realizada nesta semana em Brasília com coordenadores de estados da campanha pró-Alckmin, a qual contou com a participação de Nilson, serviu para que cada organizador regional apontasse os custos que poderão ser gerados até as eleições em cada Estado. Os coordenadores retornaram às suas respectivas regiões com a missão de fazer uma planilha de custo de acordo com as possibilidades de economia, já que a arrecadação de campanha não tem rendido até o momento os resultados aguardados, informou Nilson Leitão.

De acordo ainda com o coordenador, a captação de recursos, no caso da campanha do candidato Geraldo Alckmin (PSDB), tem sido influenciada de forma negativa por conta das últimas pesquisas de intenção de votos, que apontaram a queda de Alckmin. Contudo, mesmo que o dinheiro em espécie não esteja a contento, muitos empresários, segundo Nilson Leitão, estariam oferecendo ajuda através de produtos que podem ser usados na campanha.

“Têm muitos empresários que ligam e oferecem gasolina ou material gráfico, não tem muita captação de dinheiro, mas toda forma de apoio é bem vinda”, disse.

Segundo o coordenador de campanha, o presidenciável Geraldo Alckmin confirmou visita a Mato Grosso prevista para o final deste mês ou início de setembro, contudo a passagem pela região deverá ser rápida, com agenda de um dia de compromissos em Cuiabá.

Alckmin estaria concentrando todos os esforços para tentar melhorar seu desempenho de campanha em estados onde as pesquisas apontam a preferência pela reeleição do presidente Lula. “A agenda pesada do nosso candidato [Alckmin] está sendo principalmente em regiões como Minas Gerais e o norte do País, como Amazônia e o Pará, nesses pontos o Alckmin não está bem, a base popular nessas regiões é mais forte para o Lula”, avaliou Leitão.

Na opinião do coordenador, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul se unem pela candidatura de Alckmin. “São regiões com o forte da economia voltado ao agronegócio, setor que tem propostas e total apoio do candidato Geraldo Alckmin. Por isso é mais importante nesse momento ele concentrar a campanha onde mais precisa, no Nordeste do País”, ressaltou.




Fonte: Diário de Cuiabá

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