Parlamentares citados em relatório da CPMI poderão se defender nos Conselhos de Ética

O relator da CPMI dos Sanguessugas, senador Amir Lando (PMDB-RO), declarou hoje à tarde que os parlamentares citados no relatório parcial da comissão - sob a suspeita de envolvimento com a "máfia das ambulâncias" - terão a oportunidade de se defender nos respectivos Conselhos de Ética e Decoro Parlamentar da Casa a que pertencem.

Lando fez essa afirmação após ser questionado sobre os congressistas que disseram não ter tido a oportunidade de exercer o direito de defesa. No relatório parcial que a CPMI apresentou hoje, foram encaminhados às Mesas da Câmara e do Senado os nomes de 69 deputados federais e três senadores envolvidos nas denúncias sobre a "máfia das ambulâncias".

O relatório pede a abertura de processo de cassação por quebra de decoro parlamentar dos mandatos de seis parlamentares de Mato Grosso. São eles: Serys Slhessarenko (PT), Pedro Henry (PP), Lino Rossi (PP), Ricarte de Freitas (PTB), Celcita Pinheiro (PFL) e Welinton Fagundes (PL). Tetê Bezerra (PMDB) está entre os 18 parlamentares absolvidos.