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Economia
Quinta - 10 de Agosto de 2006 às 18:26

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O jornal paraguaio ABC Color informou em sua edição desta quinta-feira que o Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa) do Paraguai fará um protesto formal contra o Brasil no Comitê Veterinário Permanente (CVP), organismo que reúne os titulares dos serviços veterinários do Cone Sul.

O ato se refere às declarações de João Cavallero, diretor da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do Mato Grosso do Sul (Iagro), que acusou o Paraguai de ser "exportador de febre aftosa" e omitir a doença em seu território.

Segundo o diário, Cavallero também teria enviado cartas a pecuaristas brasileiros que vivem do outro lado da fronteira, forçando-os a notificar focos de aftosa em suas propriedades. Na carta, o diretor o Iagro teria dito que os pecuaristas seriam responsabilizados criminalmente se não notificassem a doença.

De acordo com o jornal, tal atitude levou a chanceler do Paraguai, Leila Rachid, a enviar uma carta ao ministro das Relações Exteriores brasileiro, Celso Amorim, pedindo que o Brasil não ameace os pecuaristas.

Leila pediu a Amorim um "manejo adequado" para o combate da doença na fronteira entre os dois países. O Paraguai é considerado pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa com vacinação desde 2003.





Fonte: AE

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