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Quarta - 13 de Fevereiro de 2013 às 15:50
Por: Gabriela Galvão

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Ex-prefeito Ananias Filho, do PR
Ex-prefeito Ananias Filho, do PR
Acusado de supostas irregularidades na venda de terrenos públicos, o secretário estadual de Esportes e ex-prefeito de Rondonópolis Ananias Filho (PR) garante que vai prestar informações ao Ministério Público assim que for convocado. O republicano afirma ainda que nenhuma área foi vendida sem autorização do Conselho Diretor da Política do Desenvolvimento Industrial (Codipi), ou da Câmara Municipal. “Essa é uma prática de todos os gestores”, disse ao rebater denúncia divulgada com exclusividade pelo Blog do Romilson nesta quinta (13).

Quanto ao valor das áreas, que segundo a promotoria, estariam aquém do preço real, Ananias ressalta que há uma comissão formada por servidores de carreira que avaliam os imóveis. “Não é o prefeito que indica alguém para fazer a avaliação ou que determina o preço, mas sim a equipe, e eu não acredito que esses funcionários estipulariam um valor abaixo do previsto”, afirmou.

Ainda conforme Ananias, o custo do metro quadrado dos terrenos localizados no Distrito Industrial de Rondonópolis é estipulado por lei. Dessa forma, ele justifica o preço da venda do Loteamento Augusto Bortoli Razia, localizado na terceira etapa do Distrito Industrial, uma das áreas que o MP pede a nulidade da “alienação. O imóvel foi vendido a R$ 50 o metro quadrado.

Já em relação à uma segunda área cuja venda é questionada pela promotoria, sendo o Setor Residencial Granville II, Ananias explica que foi uma permuta para pagamento de dívida deixada pelo ex-prefeito do município Zé Carlos do Pátio (PMBD). “Foi para quitar uma área adquirida por ele na época em que comandava a cidade”, relata.

As suspeitas de irregularidades levaram o Ministério Público a notificar o prefeito Percival Muniz (PPS) para que declare, imediatamente, a nulidade da alienação de três áreas. Sendo as duas já citadas a cima e a terceira referente ao loteamento Setor Rodoviário, também na região do Distrito Industrial. A chamada "farra" de bens da prefeitura está sendo investigada em inquérito civil.





Fonte: RDNEWS

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