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Meio Ambiente
Quinta - 10 de Agosto de 2006 às 06:33

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Metade dos homens nas cidades chinesas, na faixa dos 40 a 70 anos, sofre de algum tipo de disfunção erétil, de acordo com um relatório elaborado por uma companhia farmacêutica e publicado hoje pelo jornal China Daily.

O estudo examinou mais de 2 mil homens de 20 a 75 anos das principais cidades chinesas, entre elas Pequim e Cantão.

Os resultados mostram também que só 10% dos afetados recorrem ao tratamento médico. A maioria dos homens chineses tem grandes dificuldades para falar de seus problemas sexuais.

Segundo o relatório, 37% dos entrevistados afirmaram ser muito tímidos para falar com o médico sobre o assunto, 30% preferem esperar que o problema, da mesma forma que apareceu, desapareça, e 16% confessaram não saber a que tipo de médico recorrer.

"Os afetados pela disfunção erétil são mais suscetíveis de sofrer também problemas de saúde, pessoais ou no trabalho", de acordo com o chefe do serviço de Andrologia da Associação Médica Chinesa, Zhu Jichuan.

No entanto, os consultados consideraram "muito importante" satisfazer às necessidades sexuais de suas companheiras. E 67% se mostraram dispostos a falar com elas se surgirem problemas. Na opinião de Zhu, esta é uma evidência do importante papel que as mulheres podem ter no tratamento.

O estudo, elaborado pela Bayer, que produz uma droga para tratar a disfunção erétil, mostra que 60% dos chineses que procuram tratamento optam pela medicina ocidental, contra 25% que usam as terapias tradicionais chinesas. Uma minoria (15%) prefere outros remédios e tratamentos "espirituais".

Os mais de 80 milhões de chineses com disfunção erétil que existem no país, segundo a estimativa da Bayer, são um mercado em potencial para a indústria farmacêutica ocidental. No entanto, será preciso enfrentar os tabus e a desinformação sobre disfunções sexuais, além das imitações que circulam no mercado chinês.




Fonte: Agência EFE

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