Desastres naturais deixaram quase 1.000 mortos na China em julho
Os tufões Bilis e Kaemi deixaram mais de 637 mortos e 210 desaparecidos no litoral do sudoeste da China, por causa de inundações e deslizamentos de terra.
Já na província de Yunnan (sudoeste), 101 pessoas morreram e 17 continuam desaparecidas em conseqüência de chuvas de granizo, inundações e deslizamentos de terra que aconteceram entre junho e julho, informou hoje o departamento provincial de assuntos civis.
Segundo a mesma fonte, chuvas torrenciais, fortes ventos, chuvas de granizo, inundações e deslizamentos de terra arrasaram 12.500 casas e outras 111.700 ficaram danificadas nesta mesma província, onde 3,77 milhões de hectares de terras de cultivo foram atingidas.
Os prejuízos diretos foram avaliados em US$ 383,25 milhões nesta província.
Outra intempérie é a seca que castiga o município de Chongqing (sudoeste) e as províncias de Sichuan, Guizhou, Gansu, Ningxia, Shaanxi e a Mongólia Interior.
Segundo o Serviço Meteorológico da China, a seca continuará presente em Gansu, Sichuan e Chongqing, enquanto a maior parte do país sofrerá com altas temperaturas que podem inclusive prejudicar a produção agrícola.
Os prognósticos meteorológicos para o mês de agosto indicam que a situação não vai melhorar, pois as regiões litorâneas do Sul serão palco de vários tufões e tempestades tropicais.
O tufão Saomai, o oitavo a alcançar a China em 2006, alcançará as províncias de Zhejiang e Fujian na próxima quinta.
Ao mesmo tempo, a tempestade tropical Bopha, que está a 1.000 quilômetros do Saomai, se desloca neste momento em direção oeste com uma velocidade de 20 km/h, segundo informações do observatório meteorológico de Fujian.
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