Serra não acredita em envolvimento do PT em ataques, mas vê "coincidência"
"Eu nunca dei a idéia de que o PT estava organizando esses ataques, nem nada parecido", afirmou Serra, após fazer uma caminhada e visitar uma escola técnica na região de Itaquera, na zona leste da capital.
O tucano, no entanto, reafirmou sua opinião de que há "coincidência" e "conveniência eleitoral" nesta crise de segurança no Estado.
"O que eu fiz observações foram de outra natureza. Sobre coincidências, conveniências eleitorais e tudo mais. Mas não acho que como partido, [o PT] esteja por trás do que está acontecendo, de forma nenhuma", disse.
As acusações mais sérias contra o PT partiram do secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, em entrevista na segunda-feira no programa "Canal Livre", da Rede Bandeirantes.
"Isso aí é uma ação contra o governo, pra desmoralizar, em época de eleição. Tá na cara, isso é evidente, nós temos até prova." Questionado pelos entrevistadores do programa sobre quem estaria por trás dos ataques, respondeu: "O PT."
Para Serra, Abreu Filho não teve intenção de fazer da crise da segurança um debate eleitoral. "É o secretário da Segurança e está dando a sua opinião", justificou o candidato.
O PT enxergou de outra forma e informou que entrará com uma notícia crime de calúnia, injúria e difamação contra ele.
Candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin também chegou a falar sobre a "coincidência" entre a onda de ataques e o período eleitoral, mas preferiu não atribuir a adversários políticos o interesse na condução dos atos criminosos. O mesmo fez o presidente do PFL, Jorge Bornhausen (SC).
Comentários