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Esportes
Quarta - 09 de Agosto de 2006 às 09:33

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Quando garantiu o São Paulo na final da Libertadores, Muricy Ramalho sentiu-se aliviado. Ninguém esteve tão pressionado no primeiro semestre como o treinador. Substituto do vitorioso Paulo Autuori, ele chegou ao clube com o status de melhor técnico do Brasileiro do ano passado.

Sem mudar seu jeito, Muricy conquistou seu espaço. Entre uma bronca e outra em Thiago, entre um grito e outro à beira do gramado ou entre uma madrugada e outra após os jogos - ele jura que não consegue dormir -, o ex-técnico do Inter chegou à final desta competição.

"Depois dos jogos, eu não durmo antes das 5h. Chego em casa, analiso o jogo, vejo os detalhes que você não pega no campo. É complicado diminuir a empolgação", diz.

Aos poucos, ele foi apresentando seu estilo. Demorou até encontrar o time ideal, mas foi irritando e agradando críticos com frases sempre na ponta da língua.

"No futebol, não tem muito segredo. Se o jogador não tiver confiança, não vai conseguir jogar. É isso que eu procuro passar para o time", repete Muricy inúmeras vezes, entre um triunfo e um tropeço.

Esse é só um entre os muitos clichês do treinador. Para ver o comandante irritado, basta fazer a pergunta: "Muricy, você conhece tal jogador?". Rápido, ele interrompia:

"Vejo futebol o dia todo. É mais fácil perguntar um jogador que eu não conheço. No meu time, a gente estuda os adversários. Nada é por acaso", gaba-se o técnico.

Para finalizar, Muricy já tinha na cabeça a resposta quando seu time estava em vantagem, ora em um mata-mata ora no Brasileiro.

"A diferença de um técnico que foi jogador é que ele tem um arquivo morto na cabeça de tudo o que ele viveu. E isso serve de exemplo aos jogadores", finaliza o técnico.





Fonte: Lancepress!

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