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Politica Brasil
Quarta - 09 de Agosto de 2006 às 07:05

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Os documentos entregues ontem à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Sanguessugas pelo empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin "comprovam" o repasse de recursos para cinco parlamentares contra os quais a comissão tinha apenas indícios de participação no esquema de fraudes para compra de ambulâncias. A afirmação é do vice-presidente da Comissão, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), à Agência Câmara.

Entre os documentados apresentados ontem, está a cópia de um cheque, no valor de R$ 40 mil, pago ao genro da senadora Serys Marly (PT). Segundo Vedoin, além de R$ 35 mil em espécie, Paulo Roberto também teria recebido o cheque como propina por uma emenda da senadora no valor de R$ 700 mil. Paulo Roberto afirma, pro meio de seu advogado Paulo Taques, que recebeu um cheque da Planam, mas referente a pagamento de uma venda que teria feito à empresa. Luiz Antônio afirma que foi pagamento de propina. Serys nega qualquer envolvimento e afirma que o genro nunca interferiu em sua vida política.

O deputado Raul Jungmann, na entrevista à Agência Câmara, afirma ainda que os recursos pagos e comprovados ontem pelo empresário teriam sido recebidos por auxiliares ou parentes dos parlamentares. Além de cópias de cheques, Vedoin apresentou cópias de depósitos e notas fiscais.

Com o reforço de provas documentais apresentadas ontem pelo empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin, a CPMI confirmou para amanhã, às 10h, a leitura do primeiro relatório da comissão, onde serão apontados os parlamentares que realmente tiveram ligação com a máfia das ambulâncias.

Devem ficar de fora do relatório apenas os parlamentares que, segundo Luiz Antônio, receberam dinheiro em espécie e cujo pagamento não teria sido presenciado por testemunhas. De Mato Grosso, seis parlamentares com mandatos são investigados pela CPMI, sendo eles a senadora Serys Marly (PT) e os deputados Wellington Fagundes (PL), Ricarte de Freitas (PTB), Lino Rossi (PP), Pedro Henry (PP) e Celcita Pinheiro (PFL). Todos negam participação no esquema.





Fonte: Gazeta Digital

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