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Pessoas são o ponto fraco da segurança de computadores, dizem especialistas
O maior ponto fraco na segurança dos computadores não está no hardware ou no software, mas nas pessoas que usam as máquinas, segundo "hackers" e especialistas. A segurança "é mais um problema humano do que técnico", resumiu Dan Kaminisky, da Dox Para Research, na maior conferência da indústria de informática, a DefCon, que terminou no domingo em Las Vegas.
Gerentes de redes presentes na conferência contaram que funcionários freqüentemente deixam senhas em papéis colados nas máquinas ou debaixo dos teclados e que compartilham códigos de acesso secretos com colegas. A famosa herdeira Paris Hilton tinha vários números de contato de amigos famosos armazenados em seu celular que alguém conseguiu invadindo o aparelho, usando uma senha previsível: o nome de sua cadelinha de estimação, brincaram os participantes da DefCon.
Um dos salões da conferência tinha uma parede lotada de inúmeros nomes e senhas obtidos em computadores pela internet. Uma camiseta popular entre os participantes da DefCon traz a citação do lendário "hacker" Kevin Mitnick, cujos famosos ataques se baseavam mais em manipular pessoas que em softwares.
"Especialista em engenharia social porque não há conserto para a estupidez humana", diz a citação. Segundo agentes federais, a internet está cheia de fraudadores que enviam mensagens eletrônicas e desenham sites para enganar as pessoas com a finalidade de que estas dêem suas informações pessoais. Os hackers levam as pessoas a baixar códigos ocultos que lhes permitem tomar o controle dos computadores infectados, acrescentaram as fontes.
Uma vez dentro dos computadores, os criminosos podem vasculhar a máquina por alguma informação pessoal valiosa, atacar outras máquinas ou até mesmo usar o disco rígido de uma pessoa acima de qualquer suspeita para armazenar informação ilegal, advertiram. A crença de que algo bom demais provavelmente não é verdadeiro deveria virar mantra na internet, disse Brad Smith, psicólogo especializado em técnicas de linguagem manipuladora, denominadas programação neurolingüística.
"Você não é o milionésimo visitante, seu parente na Nigéria não acaba de morrer, deixando uma fortuna em uma conta bancária escondida", brincou Smith. "Você não ganhou a loteria em algum país estrangeiro. E preencher um formulário com todo tipo de informação pessoal não vale a pena, mesmo que consiga os US$ 5 que prometem", acrescentou, fazendo alusão a algumas das muitas mensagens usadas para atrair internautas para verdadeiras armadilhas digitais.
Gerentes de redes presentes na conferência contaram que funcionários freqüentemente deixam senhas em papéis colados nas máquinas ou debaixo dos teclados e que compartilham códigos de acesso secretos com colegas. A famosa herdeira Paris Hilton tinha vários números de contato de amigos famosos armazenados em seu celular que alguém conseguiu invadindo o aparelho, usando uma senha previsível: o nome de sua cadelinha de estimação, brincaram os participantes da DefCon.
Um dos salões da conferência tinha uma parede lotada de inúmeros nomes e senhas obtidos em computadores pela internet. Uma camiseta popular entre os participantes da DefCon traz a citação do lendário "hacker" Kevin Mitnick, cujos famosos ataques se baseavam mais em manipular pessoas que em softwares.
"Especialista em engenharia social porque não há conserto para a estupidez humana", diz a citação. Segundo agentes federais, a internet está cheia de fraudadores que enviam mensagens eletrônicas e desenham sites para enganar as pessoas com a finalidade de que estas dêem suas informações pessoais. Os hackers levam as pessoas a baixar códigos ocultos que lhes permitem tomar o controle dos computadores infectados, acrescentaram as fontes.
Uma vez dentro dos computadores, os criminosos podem vasculhar a máquina por alguma informação pessoal valiosa, atacar outras máquinas ou até mesmo usar o disco rígido de uma pessoa acima de qualquer suspeita para armazenar informação ilegal, advertiram. A crença de que algo bom demais provavelmente não é verdadeiro deveria virar mantra na internet, disse Brad Smith, psicólogo especializado em técnicas de linguagem manipuladora, denominadas programação neurolingüística.
"Você não é o milionésimo visitante, seu parente na Nigéria não acaba de morrer, deixando uma fortuna em uma conta bancária escondida", brincou Smith. "Você não ganhou a loteria em algum país estrangeiro. E preencher um formulário com todo tipo de informação pessoal não vale a pena, mesmo que consiga os US$ 5 que prometem", acrescentou, fazendo alusão a algumas das muitas mensagens usadas para atrair internautas para verdadeiras armadilhas digitais.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/284201/visualizar/
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