Premiê de Israel diz que vai estudar proposta do Líbano
O governo do Líbano ofereceu enviar as tropas para o sul do país, onde o Exército israelense está em conflito com as forças do grupo radical xiita Hezbollah. Como condição, o Líbano exige a retirada israelense.
Israel teme que, caso retire suas tropas do Líbano, o Hezbollah volte a dominar a região.
Nações Unidas
Representantes diplomáticos nas Nações Unidas tentam nesta terça-feira chegar a um acordo para a aprovação de uma resolução para pedir o fim das hostilidades no Oriente Médio.
Espera-se que a proposta possa ser votada ainda nesta terça-feira.
Uma delegação da Liga Árabe viajou na segunda-feira a Nova York para participar das discussões no Conselho de Segurança e pressionar para que a possível resolução peça um cessar-fogo imediato e a retirada das forças israelenses do sul do Líbano.
Na semana passada, o primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, havia dito que a suspensão da ofensiva israelense contra o grupo militante Hezbollah dependia da chegada de uma força internacional de paz à região.
O texto atualmente em discussão na ONU, elaborado por França e Estados Unidos, pede o "fim das hostilidades" e abre caminho para uma segunda resolução, que criaria uma força de paz internacional no sul do Líbano.
Os Estados Unidos e a França desejam que a proposta seja votada logo, para que o plano não naufrague.
Membros do governo israelense se disseram amplamente satisfeitos com a proposta de resolução.
Mas o ministro da Defesa israelense, Amir Peretz, disse que Israel aumentará sua ofensiva contra os pontos de lançamento de mísseis do Hezbollah se o processo diplomático não tiver sucesso.
Mais de 900 libaneses, em sua maioria civis, já foram mortos desde o início do conflito. Do lado israelense, os mortos são mais de 90 – soldados em sua maioria.
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