Governo: receita de candidato do PMDB é a maior

O Comitê Financeiro do PMDB foi quem mais movimentou dinheiro até agora em Santa Catarina. Segundo a declaração do partido ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), foram arrecadados R$ 976.242,84 e gastos R$ 915.153,17. Luiz Henrique, candidato ao governo pelo coligação "Todos por toda Santa Catarina" (PMDB, PSDB, PFL, PPS, PRTB, PTdoB, PAN e PSH), declarou receitas vinte e três vezes maior que a soma da arrecadação dos outros cinco candidatos ao governo catarinense que prestaram contas ao TRE. Juntos, eles arrecadaram R$ 41,8 mil. Segundo a assessoria do candidato, receitas e despesas da campanha ao governo estão vinculadas ao Comitê partidário. Há casos de campanhas de deputados estaduais em Santa Catarina em que a declaração é de R$ 40 mil. Dois candidatos ao governo não prestaram contas. No total, 325 (65,79%) dos 517 candidatos registrados no TRE de Santa Catarina fizeram a prestação de contas parcial.

Esperidião Amin, da ¿Salve Santa Catarina¿ (PP, PV, PMN, Prona), gastou R$ 4.521,21 dos R$ 12 mil arrecadados. O PP, partido de Amin, declarou não ter movimentado nenhum valor. Manoel Dias, do PDT, teve despesas de R$ 1,4 mil e receitas de R$ 15 mil. Segundo o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde os dados foram divulgados, o PDT não tem Comitê Financeiro.

O petista José Fritsch, da coligação "Força do Povo" (PT, PCdoB, PL e PRB) arrecadou R$ 5 mil e não gastou nada. O PT declarou não ter movimentação financeira. Antônio Carlos Sontag, candidato do PSB ao governo catarinense, teve receitas e despesas de R$ 7,2 mil. O Comitê Financeiro do partido, por sua vez, arrecadou R$ 36 mil, sem despesas. João Fachini, da "Frente de Esquerda" (Psol, PSTU e PCB), declarou movimentação zero. O Psol, partido do candidato, gastou R$ 2,19 mil dos R$ 2,6 mil arrecadados. Os candidatos César Alvarenga, do PSDC, e Elpídio Neves, do PTC, não prestaram contas de gastos e receitas ao TRE.