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Cidades/Geral
Terça - 08 de Agosto de 2006 às 07:17

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Mãe de cinco filhos, a dona-de-casa Rosalina Batista, 51, mudou o seu hábito de vida a partir do nascimento de dois deles com deficiência. Os três primeiros, saudáveis, hoje são casados. Os caçulas, um rapaz de 18, tem lábios leporinos, e a garota, de 17, Síndrome de Down.

Vivendo exclusivamente para os filhos, Rosalina mal tem tempo para si própria, pois quando a filha Janaína Batista da Silva está na Apae, ela aproveita para complementar a sua renda familiar, passando roupas para fora. "A ajuda que recebo do governo é R$ 350, hoje pago R$ 70 para a condução que a leva e traz para casa, por isso ainda consigo trabalhar, mas fora isso temos outras despesas. Antes eu levava e trazia, mas era muito difícil, moro no bairro Planalto e tomava muito o meu tempo", enfatizou.

O fato de levar a filha há quase dez anos para a instituição fez Rosalina conhecer a dura realidade de outras mães que enfrentam problemas parecidos com o dela, mas que não tiveram a mesma sorte de receberem o benefício do governo. Relata que o sofrimento é grande, pois a maior parte dos pais que conhece em tais condições são pessoas de baixo poder aquisitivo e não têm recursos para a atenção especial que os filhos exigem, devido à deficiência. "Além disso, pelo menos três vezes ao ano tenho que me deslocar para Bauru (SP), para levar o meu filho para operar". (GM)





Fonte: Gazeta Digital

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