Candidato do PSol-RJ critica campanhas milionárias
"Quem planeja uma campanha de milhões certamente vai servir àqueles que podem doar milhões", expressou Temer.
Para o candidato da "Frente de Esquerda" (PSOL/PCB/PSTU), sua campanha "simples, barata e de militância na rua" fez uma opção ideológica.
"Estamos ao lado dos que vivem de salário. O nosso mandato será dos cidadãos que trabalham", garantiu. O socialista admitiu, porém, a dificuldade em conseguir recursos:
"Está difícil porque nós não estamos correndo atrás de mega-empresários e do grande capital. Até agora, não gastamos nem R$ 10 mil. Mas, a nossa esperança é arrecadar, até o fim da campanha, a metade do teto que estabelecemos de R$ 450 mil".
As declarações foram dadas durante o encontro, na Lapa, com líderes comunitários e representantes do movimento dos familiares de presidiários e do Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL).
"Estamos aqui discutindo política de segurança a partir do ponto de vista dos que vivem nas comunidades carentes, favelas e assentamentos. Um público que não é consultado quando essas políticas são elaboradas, mas apenas contados como números", concluiu Temer.

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