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Politica MT
Terça - 12 de Fevereiro de 2013 às 15:22
Por: ayara Araújo

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A escolha do vereador Leonardo Oliveira (PTB) como líder do Governo na Câmara Municipal, na opinião no analista político João Edisom Souza, foi equivocada se levado em consideração o fato do petebista, da mesma forma que o prefeito Mauro Mendes (PSB), não ter experiência política. “Ele pode ser uma promessa futura e tem a política no DNA, mas temos que pensar também, já que é um parlamentar novato, como conseguir negociar com Júlio Pinheiro (PTB), Adevair Cabral (PDT), que já estão calejados de Câmara?”, questiona, mencionado o fato de Leonardo ser sobrinho do ex-governador Dante de Oliveira (já falecido).

Segundo o analista, caso Mauro nomeasse um líder do PSB, colocaria fim em 2 situações consideradas polêmicas. Primeiramente, fortalecendo o partido e, de quebra, colocando um ponto final nos desentendimentos que iniciou com os colegas socialistas durante a eleição da Mesa Diretora. Ainda conforme João Edisom, Mauro continua atuando como empresário e, para ele, prova maior disso, é que sequer escolheu um líder de sua legenda. “Criou caso até com vereadores que deveriam ser seus aliados. Ficou muito ruim pra ele, porque após a nomeação de alguém do PTB, ele tornou público a divisão que há entre Executivo e Câmara”, explicou.

O principal ingrediente que faltou na articulação, segundo João Edisom, foi coordenação política. Para o professor, a situação do Mauro, que já era complicada pelo fato de ser brigado com o presidente estadual do partido, deputado Valtenir Pereira e com os vereadores que deveriam lhe dar respaldo na Câmara, ficou pior ainda. Ele também ressalta que não vê ligação com o PTB que justifique a escolha. “O relacionamento do Mauro Mendes com a Câmara já começou ruim e tende ficar assim. Ele tem 3 vereadores do partido dele e nomeou um do PTB, sendo que a legenda assumiu postura independente e não foi da base aliada dele durante a campanha”, considerou.

Leonardo foi anunciado por Mauro como líder na última segunda (4). O anúncio foi feito pelo secretário de Governo Fábio Garcia, no Palácio Alencastro. Na ocasião, alegou que os critérios utilizados para escolha foram capacidade técnica, tamanho de bancada e bom trânsito entre os parlamentares.O vereador Chico 2000 (PR), no mesmo ato, foi anunciado como vice-líder na Câmara. “Não foi uma escolha fácil. O Leonardo representa a maior bancada, e o Chico a experiência por se tratar de um vereador com 3 mandatos e ser conhecedor de leis”, disse Garcia.

Em seu primeiro discurso na tribuna como líder, Leonardo pediu trégua aos colegas parlamentares, alegando que o prefeito precisa conhecer, de fato, a real situação da prefeitura. Pregando um discurso “paz e amor”, o vereador ainda solicitou que “questões políticas” e “picuinhas” não influenciem o relacionamento, alegando que defende mais bom-senso, diálogo ou simplesmente respeito ao período que Mauro tem para conhecer a situação na Capital, denominada por ele como “sábia quarentena”.





Fonte: RDNEWS

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