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Cidades/Geral
Segunda - 07 de Agosto de 2006 às 14:48

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Prestes a completar um ano, próximo dia 17, a Casa de leis ainda não tem nome definido Lideranças partidárias definiram, por meio de Projeto de Resolução, denominar o prédio da Assembléia Legislativa de ‘Edifício Governador Dante Martins de Oliveira´. O projeto, segundo primeiro-secretário, deputado José Riva (PP), está pronto e a espera de coleta de assinaturas. “Foi uma decisão de todos os deputados”, afirmou Riva. Conforme o Regimento Interno, caso a proposta obtenha as assinaturas dos 24 parlamentares a proposta é aprovada automaticamente.

“Não há quaisquer dúvidas sobre a grande relevância de Dante de Oliveira para Mato Grosso e para o Brasil. A homenagem é mais que justa, é necessária. Porque foi nesta Casa que o ex-governador teve seu primeiro cargo eletivo e pôde pregar seus ideais democráticos”, destacou Riva.

Dante morreu no, inicio do mês de julho, aos 54 anos, no Hospital Jardim, em Cuiabá. Ele foi internado para tratar de uma pneumonia, mas sofreu um choque séptico e foi removido para a Unidade de Tratamento Intensivo. Não resistiu ao quadro de infecção generalizada.

O ex-governador iniciou sua militância política no início dos anos 70, quando mudou para o Rio de Janeiro para cursar a faculdade de Engenharia Civil. Lá participou do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8). Dante se elegeu deputado estadual em 1978.

Em 1982 foi eleito Deputado Federal pelo PMDB, sempre com atuação contrária ao regime militar, consagrou-se no cenário nacional como sendo o autor da famosa emenda das “Diretas Já!”.

Licenciado da Câmara dos Deputados se candidatou em 1985 ao cargo de Prefeito de Cuiabá, tendo sido eleito com 60% dos votos válidos. Na prefeitura foi convidado para ser Ministro da Reforma Agrária. No cargo ficou de março de 87 até maio de 88, quando retornou para a Prefeitura de Cuiabá.

Nas eleições de 1990 concorreu ao cargo de deputado federal e, mesmo tendo sido o candidato mais bem votado do Estado, não foi eleito em razão de a coligação não ter alcançado o quociente eleitoral.

Voltou a ocupar cargo público em 1992, quando foi eleito novamente prefeito de Cuiabá. Em seguida, no ano de 1994, foi eleito governador de Mato Grosso pelo PDT, sendo reeleito em 1998, desta vez pelo PSDB. Em 2002 lançou-se candidato ao Senado, não sendo eleito.

Colocou seu nome à disposição para a campanha de 2006, almejando uma vaga na Câmara dos Deputados. No entanto, em plena campanha foi acometido de complicações de saúde e veio a falecer.





Fonte: 24HorasNews

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