Ricarte e Lino devem ter recebido mais de R$ 1 milhão da Planan
Apesar de alguns dados ainda não estarem disponíveis, o documento a ser apresentado certamente representará a morte política de vários parlamentares. ISTOÉ teve acesso exclusivo a diversos documentos já em poder da CPI, da Polícia Federal e do Ministério Público. São cheques, extratos bancários, depósitos e gravações telefônicas que serão usados no relatório e que servirão como base para o pedido de cassação de 14 deputados.
Eles receberam dinheiro em suas contas correntes ou nas contas de parentes muito próximos, como filhos e mulheres. Outros 30 parlamentares recebiam a propina por intermédio de assessores. Um deputado está nas duas listas, pois recebeu tanto na própria conta corrente como na de seu chefe de gabinete.
Para o deputado Ricarte de Freitas (PTB-MT) a Planam foi mais generosa. Os documentos (Clique aqui) ,mostram que a empresa chegou a pagar dívidas do parlamentar junto à Piran Factoring e à VR Factoring e ainda forneceu as passagens aéreas de uma filha de Ricarte para uma viagem a Nova York. Total da generosidade: R$ 747 mil.
Lino Rossi (PP-MT) é acusado de arregimentar colegas do Parlamento para integrar os sanguessugas. A CPI encontrou vários pagamentos da Planam para ele, Clique aqui, que admite ter recebido dinheiro, camisetas e “sacolões” de Darci Vedoin, o dono da empresa. Mesmo assim, jura inocência. Ele não revela quanto recebeu e nem a CPI conseguiu ainda somar todos os depósitos já comprovadoso que deverá ser feito no final de semana.
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