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Domingo - 06 de Agosto de 2006 às 12:02

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Para muita gente, sucesso é conseguir um emprego que pague um excelente salário. Para a Record, sucesso é emplacar, pela terceira vez, um programa que fatura bem e tem boa audiência. Como nas duas primeiras edições de O Aprendiz, a temporada que estréia neste domingo, dia 6 de agosto, às 20h30, também é comandada por Roberto Justus.

O formato, criado pela empresa norte-americana de entretenimento Fremantlemedia, não sofreu nenhuma alteração: 16 candidatos cumprem uma série de tarefas sob a mira do temido empresário. E aquele que se sair melhor conquistará um contrato de trabalho de um ano, em que vai ganhar R$ 500 mil ao longo dos 12 meses. "O formato que atrai interesse de todas as camadas de público e a presença do Justus são os grandes responsáveis pelo sucesso", destaca José Amâncio, diretor do programa.

Para comprovar que seu projeto é bem-sucedido, a Record cita números. Em um horário que ela costumava marcar 6 pontos de média, conseguiu chegar a 16. Na segunda versão, a emissora alcançou o pico de 21 pontos. E quando o assunto é faturamento, o programa é considerado o exemplo a ser seguido na emissora. A Record já negociou todas as suas cotas, inclusive nas afiliadas.

Ancorada nesses resultados, a Record resolveu correr o risco de alterar um dos dias da semana em que o programa vai ao ar. Manteve a terça-feira, mas trocou a quinta pelo domingo, com a intenção clara de brigar com o Fantástico, da Globo, alvo que ela não se cansa de perseguir. "Aos domingos podemos atingir um público ainda mais abrangente", aposta Hélio Vargas, diretor artístico da emissora.

Mas para evitar o desgaste inevitável dessas fórmula importadas, é necessário investir em outras novidades. Nesse quesito, a produção da atração promete provas mais desafiadoras para os candidatos, entrevistas com especialistas que se destacam no mundo dos negócios e mais revelações sobre a vida profissional do centro das atenções do programa, o apresentador. "Vamos revelar um pouco mais do dia-a-dia de minhas empresas e negócios", antecipa Justus.

O publicitário, no entanto, aponta que o grande diferencial de Aprendiz 3 é o alto nível dos candidatos. Como desta vez a vaga que eles disputam é para trabalhar em uma grande empresa dos Estados Unidos e o prêmio dobrou, as exigências no processo de seleção dos inscritos foram muito maiores. "Também vou dobrar meu grau de exigência. Serei muito mais rígido ao avaliá-los", faz questão de avisar.

Os conselheiros também mudam desta vez. Entre eles, estará a vencedora da primeira versão do programa. Sentada do outro lado da mesa, ela ajudará a indicar semanalmente o candidato menos apto a integrar o exigente - e selvagem - ambiente de trabalho das agências de publicidade comandadas por Justus. O "azarado" será "demitido". "Às vezes nenhum dos apontados merece ir embora e parece injusto tomar uma decisão", descreve Vivianne Ventura, lembrando-se da época em que ela era a pressionada.

Pressão, aliás, quem sofre é o próprio Roberto Justus. Isso porque a Record não se intimida e diz que pretende ter o publicitário no comando de uma quarta edição. Já o empresário é enfático em dizer que prefere encerrar a jornada nesta terceira temporada, embora admite colocar a cara no vídeo à frente de outro programa. "Precisamos terminar ainda no auge. Essa é minha visão. Mas vamos ver no que vai dar", amolece Roberto Justus.





Fonte: TV Press

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