História de títulos "em casa" na Libertadores dá vantagem ao Internacional

Com melhor campanha na primeira fase, o Internacional leva um ligeiro favoritismo sobre o São Paulo na final da Libertadores por jogar a segunda partida em casa. Pelo menos, esta é a conclusão ao se analisar a história das decisões da competição continental.

Nos últimos 30 anos, 15 equipes conquistaram o torneio jogando em casa, enquanto dez comemoraram em território rival. As outras cinco decisões foram realizadas em campo neutro --critério então utilizado pela Conmebol quando, após os dois primeiros jogos, a disputa continuava indefinida.

O São Paulo, inclusive, ajudou a construir esta marca, já que ganhou dois de seus três títulos no estádio do Morumbi --1992 e 2005. O seu outro triunfo (1993) foi obtido em Santiago, no Chile, diante da Universidad Católica.

O outro finalista, o Internacional, também tem participação no desempenho favorável dos "mandantes das finais", já que perdeu a decisão e o título de 1980 para o Nacional, em Montevidéu.

O retrospecto em casa na atual edição da Libertadores também dá vantagem para o clube gaúcho, que venceu cinco dos seis jogos que disputou no Beira-Rio no campeonato --empatou em 0 a 0 com o Nacional (URU).

Já o time do técnico Muricy Ramalho também só não ganhou em uma oportunidade como mandante, mas acabou sendo derrotado pelo Chivas Guadalajara por 2 a 1. Este resultado resultou na quebra de uma série de 30 jogos sem perder da equipe no Morumbi pela Libertadores.

São Paulo e Internacional iniciam a segunda final consecutiva entre brasileiros no torneio na próxima quarta-feira, no estádio do Morumbi, e decidem o título continental uma semana depois, em Porto Alegre.