Mesa da Câmara vai esperar para punir B. Sá e Domiciano Cabral
A Mesa da Câmara, no entanto, decidiu aguardar a Polícia Federal encaminhar para a Corregedoria toda a documentação contra os dois parlamentares. Somente depois os processos serão encaminhados para o Conselho de Ética. Segundo apurou a Folha Online, a orientação da Corregedoria pela cassação do mandato pode mudar caso os documentos da PF não incriminem os dois parlamentares.
Na reunião, a PF foi acusada de estar sonegando informações para a Mesa da Câmara, já que várias solicitações foram feitas e não foram atendidas.
Hoje, o PSDB decidiu expulsar Domiciano do partido por causa das denúncias. "A decisão do Conselho de Ética [do partido] foi tomada porque ficou comprovado que Domiciano Cabral estava envolvido no esquema de pagamento de propina. Ele foi flagrado em ligação telefônica negociando propina para a liberação de verbas públicas para a empreiteira Cojuda, empresa pertencente ao seu sogro Julião Medeiros", diz nota divulgada pelo partido.
A denúncia contra B. Sá foi publicada na revista "Veja", em março. Numa conversa telefônica com um executivo da construtora OAS, responsável pelas obras da barragem de Poço de Marruá, no Piauí, B. Sá é orientado a se dirigir à uma sala comercial em Brasília "para receber 15".
A Polícia Federal entende que seriam R$ 15 mil de pagamento de propina por Sá ter apresentado emendas ao Orçamento para a construção da barragem. O PSB não se manifestou sobre a denúncia contra o deputado.
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