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Quarta - 02 de Agosto de 2006 às 12:33

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Acidentes de todos os tipos, mortes, transtornos. Estes são fatos já diários em uma as principais avenidas de Cuiabá e por onde passam diariamente 50 mil veículos, sem contar o número de pessoas que atravessam as pistas no sentido centro-bairro e bairro-centro para se deslocarem de um lado ao outro da cidade. Trata-se da Avenida Fernando Correa da Costa, campeã em acidentes na Capital e que vem sendo relegada a um plano secundário pela atual administração municipal que nada faz para acabar com os transtornos.

Há muito tempo a população da região do Coxipó e lideranças políticas estão solicitando ao prefeito Wilson Santos, PSDB que se construa duas pontes na região, uma ligando o bairro Chácara dos Pinheiros à Avenida Arquimedes Pereira Lima, também conhecida como estada do Moinho e outra ligando as imediações do bairro Praeirinho, na Avenida Beira Rio ao bairro Cophema. A construção destas pontes, ou a viabilização de ampliação da avenida Fernando Correa da Costa e, principalmente as suas pontes no rio Coxipó se fazem mais do que necessária. Só assim se evitaria os diários transtornos a quem utiliza esta avenida e colocaram fim as constantes perdas humanas como aconteceu na última segunda-feira, quando um trabalhador morreu na ponte, atropelado por um caminhão.

“A Avenida Fernando Correa da Costa não suporta mais o número tão alto de veículos que circulam por ela. Em seus dois sentidos conta com apenas duas pistas. Muito pouco para 50 mil veículos diários”,disse Jefferson Rodrigues, morador da região. “Mas pior é a ponte. Ela é muito estreita e qualquer acidente faz com que o trânsito vire um caos. Pior ainda no horário de pico. As autoridades deveriam tomar uma providência urgente”, disse o indignado morador, que na última segunda-feira, em virtude do acidente que aconteceu às 17h30 ficou quase três horas parado em um ônibus até chegar à sua residência.

A construção das pontes sobre o rio Coxipó, que poderia desafogar o trânsito e evitar tantos acidentes, muitos com vítimas fatais já foi ponto de muita discussão. Moradores, associações de bairros de toda a região e políticos não cansam de cobrar do prefeito Wilson Santos providências.

Existe até um estudo que mostra que para melhorar as condições de trafegabilidade na região seriam precisos investir apenas R$ 8 milhões, sendo 2,1 milhão na construção de uma ponte de 100 metros, mais R$ 4,5 milhão em drenagem, pavimentação, via de acesso abertura de rua, R$ 900 mil em iluminação e apenas R$ 300 mil em desapropriações.

“Não é muito para evitarmos que a região do Coxipó continue sofrendo com acidentes, trânsito engarrafado e tantas mortes”, disse o deputado estadual Carlos Brito que não entende o porquê a Prefeitura faz vistas grossas ao sofrimento da população da região. O prefeito Wilson Santos apenas alega que não tem dinheiro para fazer a obra, muito embora o Governo do Estado já tenha oferecido participar da parceria com a liberação de R$ 3 milhões.

Prefeito diz que prefeitura não tem dinheiro, governo não tem os 8 milhões, parceria, governo com 3 milhões e prefeitura o resto, obra em 7,9 milhões.

Arthur Miranda, morador da Cohab São Gonçalo e que utiliza a avenida duas vezes por dia no trajeto de casa para o trabalho e vice-versa diz que “é necessário que prefeitura assuma sua parte ou faça uma ligação com a estrada do Moinho, para desafogar o trânsito a partir do trevo do Parque Cuiabá. Não podemos ficar mais a mercê da sorte. Sair de casa sem saber se voltaremos vivos ou se não teremos nossos carros danificados por culta de uma avenida que não oferece nenhuma segurança”, disse.

A prefeitura também tem em mãos um projeto para a construção de uma ligação envolvendo o trevo da Avenida Fernando Correa com a Avenida Palmiro Paes de Barros até a Estrada do Moinho. Segundo presidentes das associações de bairros da região, o custo desta obra está orçado em apenas R$ 900 mil





Fonte: 24HorasNews

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