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Tecnologia
Quarta - 02 de Agosto de 2006 às 12:25

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Uma tecnologia mais precisa e uma leve mudança nos protocolos usuais de exames antidoping pode pôr fim à carreira do velocista Justin Gatlin, dos EUA. Segundo o jornal "Chicago Tribune", o teste do campeão olímpico dos 100 m rasos não seguiu o trajeto normal e foi direto a um laboratório que analisa isótopos de carbono (CIR).

Resultado: teste positivo para testosterona, hormônio masculino que aumenta a força e a potência muscular. Como já fora flagrado em antidoping, ele deve ser banido do esporte.

O mesmo teste mostrou que norte-americano Floyd Landis, campeão da Volta da França, usou testosterona sintética. O resultado da amostra B do ciclista será revelado no sábado.

O teste da amostra de Gatlin tem sido mais usado, mas ainda é caro. Sai por mais de US$ 500 (mais de R$ 1.000).

A maioria dos testes é feita pela medição da quantidade de testosterona em relação ao hormônio epitestosterona. Se superam a relação 4-1, alguns laboratórios fazem o CIR, que detecta o hormônio sintético.

Nas investigações do escândalo de doping do laboratório Balco foi revelado que atletas estavam usando cremes com essas substâncias para não serem flagrados no teste de relação. Mas essa testosterona pode ser encontrada pelo CIR.

O técnico de Gatlin, Trevor Graham, esteve ligado ao escândalo da Balco e pelo menos seis de seus atletas já foram suspensos por doping.

"Temos de mudar a estratégia contra a testosterona. Estamos como nos anos 80, quando os atletas usavam doses maciças", diz Martial Saugy, diretor do laboratório de Lausanne (SUI), credenciado pela Agência Mundial Antidoping.





Fonte: Folha de S. Paulo

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