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Polícia Brasil
Terça - 01 de Agosto de 2006 às 09:37

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A CPI do Tráfico de Armas ouve hoje, a partir das 16h, em audiência pública, o promotor de Justiça do Grupo de Atuação Especial Regional para Prevenção e Repressão ao Crime Organizado (Gaerco) de Presidente Prudente (SP), André Luís Felício. Ele é um dos responsáveis pela denúncia feita pelo Ministério Público contra as advogadas Libânia Catarina Fernandes Costa e Valéria Dammous, que serão ouvidas pela CPI amanhã.

Libânia e Valéria foram presas em junho, acusadas de apoiar a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo o Gaerco, Valéria Dammous e Libânia Fernandes "transmitiram ordens das lideranças da facção a outros presos que possibilitaram atos de violência e destruição, que deixaram um rastro de barbárie e mortes de policiais e população civil inocente".

A partir desta semana, a CPI retoma a série de depoimentos de advogados acusados de envolvimento com o PCC. O relator da CPI, deputado Paulo Pimenta (PT-RS) afirma que advogados criminosos substituem o telefone celular na comunicação interna do PCC.

De acordo com a Agência Câmara, Paulo Pimenta lembra que a CPI investiga 34 advogados suspeitos de envolvimento com o PCC. O relatório final da CPI do Tráfico de Armas será divulgado no fim deste mês e vai sugerir mudanças na legislação para impedir o uso de dinheiro do crime para o pagamento de honorários advocatícios e deixar claro que cada preso só poderá ter contato com o seu próprio advogado dentro dos presídios.





Fonte: Terra

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