CPI do Tráfico de Armas ouve promotor paulista
Libânia e Valéria foram presas em junho, acusadas de apoiar a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo o Gaerco, Valéria Dammous e Libânia Fernandes "transmitiram ordens das lideranças da facção a outros presos que possibilitaram atos de violência e destruição, que deixaram um rastro de barbárie e mortes de policiais e população civil inocente".
A partir desta semana, a CPI retoma a série de depoimentos de advogados acusados de envolvimento com o PCC. O relator da CPI, deputado Paulo Pimenta (PT-RS) afirma que advogados criminosos substituem o telefone celular na comunicação interna do PCC.
De acordo com a Agência Câmara, Paulo Pimenta lembra que a CPI investiga 34 advogados suspeitos de envolvimento com o PCC. O relatório final da CPI do Tráfico de Armas será divulgado no fim deste mês e vai sugerir mudanças na legislação para impedir o uso de dinheiro do crime para o pagamento de honorários advocatícios e deixar claro que cada preso só poderá ter contato com o seu próprio advogado dentro dos presídios.
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