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Politica Brasil
Terça - 01 de Agosto de 2006 às 09:12

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”Confio que a CPMI saberá separar o joio do trigo. Meu nome foi citado, é justo que tenha que me explicar. Minha maior expectativa é que todo este esquema de fraudes seja desbaratado e se defina formas de moralizar a execução do Orçamento, daqui pra frente.” A declaração é da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) e foi feita durante entrevista que concedeu ao entregar à secretaria da CPMI dos Sanguessugas, no final da tarde desta segunda-feira, os esclarecimentos que lhe foram solicitados.

Serys foi notificada pela comissão para prestar esclarecimentos em relação a trecho do depoimento que Luiz Antônio Vedoin, um dos donos da Planam, prestou ao juiz Jefferson Schneider, da Segunda Vara da Justiça Federal, em Cuiabá. Luiz Antônio disse ter pago R$ 35 mil a um genro de Serys para saldar “dívida de campanha” da parlamentar, em troca da possível apresentação de emendas que favoreceriam o esquema de fraudes capitaneado pela empresa.

A parlamentar petista se negou a divulgar cópias de seus esclarecimentos, garantindo que respeita o “segredo de Justiça” estabelecido pelo deputado Antônio Carlos Biscaia (PT_TJ), presidente da CPMI, durante esta fase das investigações. “Sou contra toda sorte de sigilo mas não posso ter o mesmo comportamento de quem fica vazando informações desencontradas que só contribuem para abalar a credibilidade das investigações. Um jornal que diz: “Serys passou a ser investigada porque seu nome constava de documento apreendidos pela Polícia Federal”, comete um descalabro completo, já que esses documentos não existem”, protestou ela.

Serys informou que seus esclarecimentos expressam um esforço conjunto de toda a sua assessoria. Entre os documentos entregues à CPMI estão a quebra de seu sigilo bancário, fiscal e telefônico; a prestação de contas de sua campanha, entregue ao TRE/MT e relatórios de diversas prefeituras demonstrando que jamais houve a interferência de uma pretensa empreiteira Dinâmica, que seria comandada por seu genro, Paulo Roberto Ribeiro, na execução de obras resultantes das emendas orçamentárias que apresentou, desde que assumiu o mandato.

- O que posso adiantar é que, neste documento, reafirmo que as acusações feitas a mim foram realmente despropositadas - disse a senadora. - Minha campanha ao Senado não deixou dívida nenhuma. Essa acusação de que meu genro possa ter atuado como arrecadador de recursos não tem nenhuma base na realidade. Todas as acusações que me foram repassadas pela CPMI não trazem nenhuma prova documental. Essa tentativa, mais do que evidente, de me envolver para poder envolver o PT com o esquema dos sanguessugas, decididamente, não vai prosperar.

Candidata ao Governo de Mato Grosso pelo PT, Serys evitou responsabilizar qualquer adversário pelos transtornos que vem sofrendo. “Não posso acreditar que alguém seja capaz de tanta maldade. Mesmo porque o povo de Mato Grosso me conhece e denúncias desse tipo jamais haverão de encontrar eco entre aqueles que sabem de minha trajetória.”





Fonte: Da Assessoria

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