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Esportes
Sábado - 29 de Julho de 2006 às 16:10

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O técnico Dunga, que foi anunciado no início desta semana como novo treinador da Seleção Brasileira, descartou o uso do quarteto ofensivo formado por Kaká, Ronaldinho, Ronaldo e Adriano.

Defendendo um sistema tático equilibrado em campo, o ex-jogador e campeão mundial em 1994 nos EUA prefere manter a cautela.

"Não creio em um 4-2-4, com quatro jogador à frente. Acredito no equilíbrio. Todos atacam e defendem. Para jogar futebol, temos que recuperar a bola primeiro. É bastante óbvio", afirmou Dunga em entrevista ao jornal espanhol Marca.

Conhecido por ser incansável na marcação do meio-de-campo quando jogador, o ex-volante contou que acha Emerson, atualmente no Real Madrid, melhor do que ele.

"Nosso estilos são semelhantes, mas acredito que ele é melhor", disse Dunga, que, como jogador, disputou as Copas de 1990, 1994 e 1998 pelo Brasil.

Sobre o novo trabalho à frente da Seleção Brasileira, Dunga, substituto de Parreira, disse que apenas os dispostos a se enquadrarem em sua filosofia serão chamados para defender o Brasil.

"Não é uma questão de nomes, mas quero saber exatamente quais jogadores querem envolver-se de corpo e alma com o Brasil. Tenho minha filosofia e quem não estiver dentro dela não será convocado. Em qualquer trabalho, sem sacrifício, não há sucesso", disse.

Dunga, que terá na Seleção sua primeira chance como treinador, ainda negou o fato de a falta de experiência poder atrapalhar seu trabalho.

"É claro que envolve um risco, mas quem pode garantir que apenas um técnico experiente pode conquistar títulos? Veja o exemplo de Klinsmann (treinador da Alemanha no Mundial de 2006, que também nunca tinha sido técnico). Ele não fez um bom Mundial? Não tenho experiência, mas sou humilde o bastente para aprender o necessário", finalizou o novo treinador do Brasil.




Fonte: Terra

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