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Politica Brasil
Sexta - 28 de Julho de 2006 às 21:00

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O Governo do Estado vai prorrogar a nomeação dos candidatos aprovados nos concursos públicos para atender às Secretarias de Administração (SAD), de Planejamento e Coordenação Geral (Seplan), de Fazenda (Sefaz), de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e a Auditoria Geral.

Os concursos públicos realizados pelo Governo do Estado abriram 1.347 vagas divididas entre os cargos de delegado (50), escrivão (300) e investigador (600) da Polícia Judiciária Civil; e para os cargos de técnico (170) e agente (227) da área instrumental.

A previsão do Governo era que a nomeação dos aprovados fosse publicada no Diário Oficial ainda no mês de junho. Como o resultado final do concurso foi publicado antes do dia 30 de junho, a legislação eleitoral permite que a nomeação dos aprovados seja feita a qualquer momento.

“Dar posse aos aprovados nos concursos implica no aumento do valor da folha de pagamento dos servidores públicos estaduais em um momento de contingenciamento devido à queda na arrecadação de impostos”, explicou o secretário de Estado de Administração, Geraldo de Vitto Jr. De acordo com o secretário, os concursos foram planejados e executados para sanar uma carência de pessoal em várias áreas da administração pública, mas, pelo menos temporariamente, os serviços terão que continuar sendo executados pelo mesmo contingente de servidores que trabalham atualmente.

Segundo o secretário Geraldo de Vitto Jr, “prorrogar a nomeação dos aprovados nos concursos trata-se de uma medida de cautela devido à situação financeira pela qual o Estado está passando. Todos os gastos estão sendo cautelosamente analisados para não colocarmos em risco o equilíbrio das contas do Governo”, explicou. “É de interesse e necessidade latente nomear os aprovados e isso será feito assim que houver condições financeiras”, afirmou o secretário.

As exceções às medidas de contingenciamento com pessoal serão as nomeações dos aprovados nos concursos para professor indígena, da Secretaria de Estado de Educação (Seduc); e professor nível superior, da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat). De Vitto explica que é necessário convocar esses professores aprovados para começar a trabalhar já no retorno das aulas para que não seja preciso contratar professores temporários, o que representaria uma despesa ainda maior para os cofres públicos.





Fonte: Secom-MT

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