Lino Rossi é acusado de ser o articulador da ''Máfia dos Sanguessugas''

De acordo com os depoimentos do empresário Luiz Antonio Vedoin, dono da Planam, a máfia das sanguessugas teria pago mais de R$ 4 milhões a parlamentares e ex-congressistas, informa o jornal Folha de S. Paulo nesta sexta, que aponta que o deputado federal Lino Rossi - PP-MT -, era o encarregado de aliciar parlamentares no Congresso Nacional. A empresa de Vedoim é apontada pela Polícia Federal como a responsável pela venda de ambulâncias superfaturadas a prefeituras.

As declarações de Vedoim ainda mencionam outros percentuais de propina que seriam pagos a parlamentares para a aprovação de emendas que beneficiariam a Planam. De acordo com a PF, esses valores, que ainda não foram totalmente esclarecidos, não incluem a soma de R$ 4 milhões.

O dono da Planam apontou os deputados Lino Rossi (PP-MT) e Nilton Capixaba (PTB-RO) como os principais articuladores da quadrilha na Câmara. Vedoin diz que os dois foram os responsáveis por aliciar outros parlamentares para o esquema de corrupção. O pagamento seria feito atráves de depósitos em contas pessoais e também em dinheiro vivo.

Máfia no Senado A máfia das sanguessugas teria agido também no Senado, de acordo com Vedoim. Serys Slhessarenko (PT-MT) e Ney Suassuna (PMDB- PB) foram envolvidos por Vedoim em seu depoimento. O genro da senadora petista teria recebido um depósito de R$ 35 mil. Já o líder do PMDB é apontado por Vedoim como o responsável por um acordo com o então ministro da Saúde Saraiva Felipe que teria beneficiado a Planam na Paraíba.