Cadeia produtiva da mandioca é discutida na Baixada Cuiabana

Secretários municipais de Agricultura dos 13 municípios da Baixada Cuiabana se reuniram em Chapada dos Guimarães, no dia 21 de julho, para discutir ações práticas para o desenvolvimento da cadeia produtiva da mandioca na região.

Participaram da reunião representantes da AMM, do Banco do Brasil e do Conselho de Segurança Alimentar do Ministério de Desenvolvimento Econômico.

As discussões giraram em torno da possibilidade de se buscar financiamento para a abertura de uma fábrica de fécula a ser constituída pelos próprios produtores.

A medida poderia resolver definitivamente o maior entrave para o crescimento da cultura da mandioca, que é o preço muito baixo oferecido pela única indústria de fécula instalada na região.

De acordo com a Coordenação de Desenvolvimento Econômico da AMM o impasse em torno do preço do produto consiste no fato de que a indústria paga apenas pela pesagem da fécula e não de toda a raiz, como gostariam os produtores.

A mandioca para a extração da fécula deve oferecer um alto padrão de qualidade. O teor de fécula extraído das mandiocas plantadas na Baixada Cuiabana é pequeno, o que mostra a necessidade de se investir em pesquisa e oferecer ao pequeno produtor o apoio técnico necessário para a melhoria do produto.

Esse assunto já está sendo discutido com o Governo do Estado, por meio do MT Regional (programa que visa dar suporte à implantação de cadeias produtivas no estado) e a Empaer.

A mandioca é uma raiz muito plantada nos municípios da Baixada Cuiabana. A cultura é uma vocação natural na região. A farinha de mandioca é o subproduto mais comercializado, mas consegue baixo valor no mercado.