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Politica Brasil
Quarta - 26 de Julho de 2006 às 11:40
Por: Rubens de Souza/Valdemir Rober

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A imagem de paladino da justiça do senador Antero Paes de Barros, candidato ao governo do Estado pelo PSDB vem sendo arranhada nos últimos dias. Na última segunda-feira o Senador, que se notabilizou por suas frases de efeito e bombásticas contra os concorrentes sofreu duras críticas da Assembléia Legislativa que em nota disse que Antero deveria se preocupar em mostrar soluções e um plano de governo ao invés de criticar o duodécimo recebido pelo Legislativo.

Ainda no mesmo dia acabou sendo multado em 20 mil UFIR´s pela Justiça Eleitoral do Estado por ter feito criticas consideradas caluniosas contra seus adversários. Agora, em plena campanha eleitoral volta a tona o famigerado caso do Secomgate”, onde o senador é acusado de improbidade administrativa e formação de quadrilha.

A disputa ao governo do Estado nesta eleição promete ser acirrada não no debate de idéias, mas nas acusações de falcatruas, envolvimento em operações ilícitas e favorecimento próprio. O governador Blairo Maggi, por ser um homem multimilionário consegue ficar fora deste círculo de acusações. Contra ele, os adversários tentam imputar o fato de colocar em seu palanque parlamentares de partidos que formam a sua aliança envolvidos em corrupção.

O foco das séries de denúncias que estão sendo investigadas pelo Supremo Tribunal Federal e Ministério Público Federal não deixa escapar nem mesmo a senadora Serys Marli, do PT citada em suposto envolvimento na máfia dos sanguessugas. Ela nega veementemente as acusações.

No caso do senador Antero Paes de Barros voltou à tona o rumoroso caso Secomgate. No inquérito número 1481, que tramita no Supremo Tribunal Federal desde 1999, o senador aparece como indiciado ao lados dos deputados Thelma de Oliveira (PSDB), esposa do falecido ex-governador e homem das Diretas-Já Dante de Oliveira, Ricarte de Freitas (PTB) e Lino Rossi (PP), este último tido como um dos braços direito da família Vedoin, chefões do escândalo da “Máfia das Ambulâncias”.

A situação do senador Antero, que nega qualquer envolvimento no caso se complicou no último dia 19, quando a Câmara dos Deputados resolveu solicitar uma cópia do teor do inquérito, cuja relatoria é do ministro Joaquim Barbosa. O pedido da Câmara dos Deputados chegou ao Supremo exatamente uma semana após a revista Veja citar os nomes de Thelma, Ricarte de Freitas,

O senador negou que ele figure como réu em alguma ação penal no STF. Disse que existe no Supremo “um simples inquérito”. “O que existe tramitando naquela Corte Constitucional é um simples inquérito [número 1481], sem que o Ministério Público Federal tenha sequer oferecido denúncia”. Nesse mesmo inquérito no STF, Paes de Barros figura como um dos indiciados.

Já a candidata do PT ao governo do Estado, Serys Marli, apesar das sucessivas negativas e das ameaças de processos por danos morais à sua honra não consegue fugir do mais novo escândalo da política nacional: a “Máfia das Ambulâncias”.

Serys teve seu nome citado entre os que serão investigados pela CPI dos Sanguessugas, mesmo não se tendo ainda uma acusação formal. Ela teve o nome citado por um dos acusados de comandar o esquema da “máfia das ambulâncias”. Serys foi citada por meio de um genro que teria recebido propina.

Na mesma situação está a deputada federal Celcita Pinheiro (PFL). O seu nome foi citado anteriormente e só ontem confirmado que a pefelista entrou no rol dos investigados.





Fonte: 24HorasNews

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