Nilson vai se licenciar do cargo

O prefeito de Sinop, Nilson Leitão (PSDB), será o coordenador geral da campanha do candidato à Presidência da República do PSDB, Geraldo Alckmin, em Mato Grosso. Nos próximos dias o gestor, considerado o maior líder do PSDB no norte do Estado, vai se licenciar do cargo para exercer a função.

Durante o período em que Leitão estiver licenciado, a prefeitura de Sinop vai ficar sob o comando do vice-prefeito Aparecido Granja (PFL). Hoje o prefeito se reúne com a sua equipe na prefeitura para definir quando deve se afastar. “Vamos conversar com o vice-prefeito para definir uma data. Temos algumas ações que devem ser feitas lá, antes de me licenciar”, disse Nilson.

Quanto à condução dos trabalhos na prefeitura pelo vice-prefeito, Nilson afirmou que não tem preocupações e não teme prejuízos. “Nós comungamos das mesmas idéias”, ponderou.

O nome de Nilson Leitão já vinha sendo cogitado há um bom tempo, porém, o partido estava avaliando a necessidade do seu afastamento para se dedicar somente à campanha. Alguns tucanos, a exemplo do candidato ao Senado, Rogério Salles, avaliou que seria um prejuízo para o partido se Nilson Leitão se afastasse da prefeitura.

Além de Nilson Leitão, o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, também foi cogitado para assumir a coordenação da campanha de Alckmin, porém, segundo o candidato ao governo do Estado, senador Antero Paes de Barros, ele teria indicado Nilson para a função.

Conforme o coordenador, a primeira ação a ser desenvolvida é a organização de pontos de apoio em Cuiabá e nos municípios pólos do Estado. “Temos que abrir esses pontos de apoio para distribuir material de campanha e informações atualizadas a respeito dos nossos candidatos”, frisou Leitão.

Além do PSDB, o PFL, que integra a coligação do PSDB em nível nacional, vai participar da coordenação geral da campanha de Alckmin em Mato Grosso.

Em relação ao afastamento do senador Antero da direção da Executiva Estadual, ainda não há definição. No entanto, como Nilson Leitão é o segundo vice-presidente, ele deverá assumir o cargo caso haja necessidade. “A partir do momento em que as coisas apertarem, deveremos assumir, mas por enquanto não houve necessidade”, ponderou.